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Detento é achado morto em rio após participar de fuga em massa

MARCELO TOLEDO RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - O corpo de um detento que participou da fuga em massa no CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Jardinópolis (a 329 km de São Paulo), na última quinta-feira (29), foi achado no rio Pardo. O detento, c

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.10.2016, 15:45:02 Editado em 02.10.2016, 20:39:46
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MARCELO TOLEDO

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RIBEIRÃO PRETO, SP (FOLHAPRESS) - O corpo de um detento que participou da fuga em massa no CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Jardinópolis (a 329 km de São Paulo), na última quinta-feira (29), foi achado no rio Pardo.

O detento, cujo nome não foi revelado, estava com uniforme da prisão e foi encontrado perto do Iate Clube, neste sábado (1º).

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Com a confirmação da morte, já são dois os detentos que morreram após a fuga em massa de 470 presidiários. O corpo de outro preso foi encontrado carbonizado em meio a uma lavoura de cana-de-açúcar que pegou fogo após a rebelião.

Os detentos fugiram após um motim, às 9h de quinta-feira (29), e, desde então, policiais militares iniciaram uma caçada em canaviais, matas e até no rio Pardo, que fica na divisa entre a cidade e Ribeirão Preto.

A fuga ocorreu após os detentos atearem fogo na oficina da marcenaria --as chamas se espalharam para um pavilhão da cadeia. O total de presos que fugiram só foi divulgado 32 horas após a fuga.

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Superlotado, o local abrigava 1.861 detentos no regime semiaberto, para uma capacidade de apenas 1.080. A superlotação é um dos motivos alegados por familiares de detentos para essa rebelião, que gerou pânico em moradores de Jurucê, distrito de Jardinópolis que fica próximo ao CPP.

NAS RUAS

Três dias após a fuga em massa dos presidiários, 127 presos continuavam foragidos. Neste sábado (1), a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária informou que 343 dos 470 presos que fugiram do CPP já tinham sido recapturados.

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Uma sindicância foi instaurada pela secretaria para investigar as causas da rebelião. Segundo a pasta, ela ocorreu após uma revista de rotina.

Ainda conforme a secretaria, não havia motivo para o motim, "salvo o descontentamento com a revista rotineira que foi realizada, cujo objetivo é a apreensão de celulares, drogas e outros objetos proibidos".

Os presos recapturados foram transferidos para prisões de regime fechado e perderam o direito ao semiaberto.

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