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Princesa espanhola Cristina de Borbón depõe em julgamento por fraude fiscal

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A irmã do rei Felipe 6º, a princesa Cristina de Borbón, começou a depor nesta quinta-feira (3) no tribunal que a julga por cumplicidade em fraude fiscal em um amplo processo de má administração de fundos públicos. "Eu vou re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.03.2016, 17:00:25 Editado em 27.04.2020, 19:52:30
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A irmã do rei Felipe 6º, a princesa Cristina de Borbón, começou a depor nesta quinta-feira (3) no tribunal que a julga por cumplicidade em fraude fiscal em um amplo processo de má administração de fundos públicos.
"Eu vou responder apenas ao meu advogado", advertiu a segunda filha de Juan Carlos 1º, com semblante sério, depois que a presidente do tribunal, formado por três juízes, informou seus direitos.
Cristina, 50, é suspeita de ter ocultado da Fazenda os lucros procedentes da apropriação indébita de € 6 milhões, supostamente cometida por seu marido, Iñaki Urdangarin, peça central do julgamento iniciado em 11 de janeiro contra 18 acusados. A princesa é a última dos réus a depor ante o tribunal.
Ela, que desde 2013 mora em Genebra com o marido e os quatro filhos, é o primeiro membro da família real espanhola a sentar no banco dos réus.
À frente, entre 2003 e 2006, do Instituto Nóos, uma entidade sem fins lucrativos, Urdangarin, de 48 anos, é acusado junto a seu ex-sócio Diego Torres de desviar € 6 milhões procedentes de contratos superfaturados, obtidos, graças a seu status, de dois governos regionais.
Depois, estes benefícios teriam sido desviados a empresas de fachada encabeçadas pela Aizoon, empresa de propriedade da princesa Cristina e seu marido.
Urdangarin e Torres são suspeitos de prevaricação, desvio, fraude, crime fiscal, tráfico de influência, falsificação e lavagem de dinheiro.
A princesa sempre afirmou desconhecer esses negócios e que confiou cegamente no marido, de quem recusou divorciar-se apesar das pressões de uma Casa Real determinada a limitar os danos de uma já abalada imagem da Coroa.
Cristina enfrenta um pedido de pena de oito anos, mas apenas por parte de uma acusação popular - a associação ultradireitista Mãos Limpas - já que nem a promotoria nem a Fazenda Pública atuaram contra ela.
Esta é a base de sua esperança para escapar do julgamento. Durante a instrução, Urdangarin se esforçou por desvincular a princesa, o pai dela e a Casa Real de todos os seus negócios.

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