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Mau humor do tempo na Antártida impede pouso em base brasileira

MARCELO LEITE, ENVIADO ESPECIAL ANTÁRTIDA (FOLHAPRESS) - Pela segunda vez o Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) não conseguiu chegar nesta quarta-feira (2) à base chilena Presidente Eduardo Frei. Após seis horas de voo, o avião cargueiro pous

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2016, 20:00:51 Editado em 27.04.2020, 19:52:32
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MARCELO LEITE, ENVIADO ESPECIAL
ANTÁRTIDA (FOLHAPRESS) - Pela segunda vez o Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) não conseguiu chegar nesta quarta-feira (2) à base chilena Presidente Eduardo Frei. Após seis horas de voo, o avião cargueiro pousou de volta na Base Aérea de Punta Arenas cheio de comandantes da Marinha, pesquisadores e jornalistas frustrados.
Já se foram três dias de espera e más notícias da meteorologia na península Antártica. As frentes frias se sucedem nessa pontinha do continente gelado e cobrem a área de nuvens baixas, reduzindo o teto mínima de operação necessário para os pilotos.
O C-130 saiu às 11h55 de Punta Arenas (mesmo fuso horário de Brasília). Foi preciso aguardar um avião chileno, cuja partida para Frei acabou cancelada.
O deslocamento de 60 km entre Frei e a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF), do Brasil, seria de helicóptero (para poucos felizardos) e de navio (para os que iriam permanecer na base brasileira). Outros se limitariam a desembarcar em Frei para uma visita rápida.
Os ministros brasileiros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, não estavam mais entre os passageiros. Tinham embarcado um dia antes de volta ao Brasil, num jato Legacy da FAB.
Após dois dias em Punta Arenas, não podiam seguir aguardando a mudança de humor meteorológico na Antártida. E em Brasília, afinal, o tempo estava bem mais quente.
A missão principal do voo fracassado não era levar o que sobrou da comitiva ministerial montada para a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da reconstrução da EACF (a original se incendiou em 2012).
Havia meia centena de pesquisadores na provisória estação brasileira aguardando a retirada nos módulos antárticos emergenciais que a Marinha instalou no local para manter pesquisas polares em andamento. Eles finalmente voltariam para casa. Vão ter de esperar um pouco mais.
As atividades principais do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) vão de novembro a fevereiro, o verão austral. A maioria do pessoal retorna e só uma equipe reduzida de militares e cientistas permanece na EACF para a invernação.

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