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Estudante diz que só conheceu policial no dia da agressão a comerciante

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em entrevista ao Fantástico, neste domingo (28), a estudante Iolanda Delce dos Santos, 29, afirmou ter conhecido o policial José Camilo Leonel, 51, no mesmo dia em que o investigador agrediu o comerciante Navid Rosolifard, 47,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.02.2016, 07:49:31 Editado em 27.04.2020, 19:52:37
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em entrevista ao Fantástico, neste domingo (28), a estudante Iolanda Delce dos Santos, 29, afirmou ter conhecido o policial José Camilo Leonel, 51, no mesmo dia em que o investigador agrediu o comerciante Navid Rosolifard, 47, em sua loja de tapetes.
Há duas semanas, quando procurada pela equipe do programa para responder se conhecia o policial, ela afirmou: "Isso não existe."
A agressão aconteceu no dia 21 de janeiro deste ano, depois que o lojista se recusou a devolver os R$ 5.000 pagos pela estudante por um tapete que havia comprado, mas que se arrependeu 20 dias depois.
Depois de um chamado de Iolanda, o policial agrediu, ameaçou e prendeu Navid, além de apontar uma arma para seu rosto.
A estudante afirmou que, depois de ter o pedido de devolução negado, procurou um advogado, que conversou com um funcionário da loja por telefone e ouviu que a estudante "deveria procurar seus direitos".
O advogado, então, teria entrado em contato com José Camilo. "O policial disse que achou estranho e que poderia, sim, estar havendo um crime [na ação do lojista]", disse ela.
A estudante afirma que só depois disso eles se "conheceram", por meio de um telefonema. No mesmo dia, ela e o policial se encontraram em um restaurante próximo à loja de tapetes -as imagens foram registradas por câmeras de segurança.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse na última quinta (25) que a Corregedoria da Polícia Civil conseguiu provas concretas de que a estudante e o investigador se encontraram antes do episódio.
"Nós temos provas de que eles combinaram o ocorrido. Ou seja, isso vai, sem dúvida nenhuma, tipificar, no mínimo além do abuso de autoridade, das agressões, vai tipificar advocacia administrativa [funcionário público que usa o cargo para benefício próprio] por parte do investigador", disse ele.
Ao Fantástico, a estudante afirmou: "Eu não menti, eu não conhecia o policial, eu o conheci no dia do episódio."

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