SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Familiares de um menino egípcio de 3 anos sentenciado à prisão perpétua na semana passada se disseram aliviados nesta terça (23) após receberem garantias de oficiais que a sentença foi um engano, segundo o site da rede de televisão CNN.
Na última semana, uma corte militar havia condenado a criança, Ahmed Mansour Qorany Sharara, e mais 115 pessoas por matarem três pessoas e depredarem propriedade pública e privada durante um protestos em 2014.
Naquele ano, a polícia egípcia bateu na porta da família e, ao constatar que o suspeito tinha menos de um ano e meio, prendeu seu pai, Mansour Qorany Sharara, que ficou na cadeia por 4 meses até que um juiz o libertasse. Depois disso, Sharara passou um ano e meio fugindo e evitando qualquer contato com autoridades, diz a CNN.
Com a repercussão pública recente do caso - a história foi exposta em um programa de TV, o ministro do Interior do Egito entrou em contato com a família para garantir que nem o pai nem a criança serão presos e que tudo não passou de um erro das autoridades.
No dia seguinte, o governo publicou um comunicado no qual dizia que Ahmed havia sido confundido com um homônimo, de 16 anos, que teria participado de atos de apoio ao ex-presidente Mohamed Mursi, deposto pelo atual regime.
Em 2014, mais de mil pessoas foram condenadas à morte por suposto envolvimento na morte de dois policiais durante esses protestos.
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.02.2016, 15:52:23 Editado em 27.04.2020, 19:52:38
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