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Governo e grupos rebeldes sírios se acusam de romper cessar-fogo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cessar-fogo na Síria mal entrou em vigor e tanto o governo de Bashar al-Assad quanto rebeldes opositores já se acusam mutuamente de violá-lo. Na manhã deste sábado (27), Fares al-Bayoush, que comanda uma facção rebelde apo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.02.2016, 11:37:49 Editado em 27.04.2020, 19:52:38
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O cessar-fogo na Síria mal entrou em vigor e tanto o governo de Bashar al-Assad quanto rebeldes opositores já se acusam mutuamente de violá-lo.
Na manhã deste sábado (27), Fares al-Bayoush, que comanda uma facção rebelde apoiada pelos EUA, afirmou que seus aliados haviam registrado infrações do acordo por parte do governo e que as forças rebeldes revidariam se os ataques continuassem.
Poucas horas depois, a agência estatal de notícias Sana afirmou que vários "grupos terroristas armados" entrincheirados em Joubar e Douma – bairros dominados por rebeldes – dispararam tiros em áreas residenciais da capital Damasco.
Além disso, um ataque de carro-bomba reivindicado pelos radicais do Estado Islâmico deixou ao menos dois mortos na entrada de uma cidade da província de Hama, de acordo com informações da televisão estatal.
Também houve registros de enfrentamentos entre os jihadistas e forças curdas em Raqa, no norte – o cessar-fogo não envolve nem o EI nem a Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, que controlam importantes zonas do território sírio.
Costurado por EUA e Rússia com o apoio da ONU, a trégua na Síria começou a valer à meia-noite deste sábado (19h de sexta no horário de Brasília). É a primeira vez que um acordo do tipo é feito desde que começou o a guerra, que, em cinco anos, deixou 270 mil mortos.
Apesar dos relatos de conflitos, o Observatório Sírio de Direitos Humanos aponta que a violência no país diminuiu e que a maioria das cidades sírias amanheceu sem o som das bombas a que o país se acostumou.
O mediador das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, informou que há uma investigação aberta sobre os ocorridos, e avaliou que, inevitavelmente, ocorrerão "incidentes".

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