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Governo dos EUA se alia a empresas contra recrutamento on-line do EI

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo dos EUA está estabelecendo parcerias com empresas de tecnologia, organizações comunitárias e escolas para combater o recrutamento on-line feito pela facção Estado Islâmico (EI). A iniciativa sinaliza o reconhecimen

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2016, 14:53:14 Editado em 27.04.2020, 19:52:42
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo dos EUA está estabelecendo parcerias com empresas de tecnologia, organizações comunitárias e escolas para combater o recrutamento on-line feito pela facção Estado Islâmico (EI).
A iniciativa sinaliza o reconhecimento de Washington da insuficiência de sua campanha diante do alistamento feito pelo grupo terrorista na internet.
O Departamento de Justiça dos EUA se reuniu nesta quinta-feira (25) com representantes do Facebook, do Twitter, do Snapchat, da MTV, do Buzzfeed e da Apple como parte da iniciativa.
A reunião foi um "reconhecimento de que o governo está mal posicionado e mal equipado para combater o recrutamento on-line feito pelo EI", disse Seamus Hughes, vice-diretor do Programa sobre Extremismo da Universidade George Washington.
George Selim, diretor do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês), afirmou ser difícil para o governo federal ele próprio enviar mensagens para combater o recrutamento.
"O objetivo agora é ajudar as comunidades e os jovens para que seja ampliado o alcance de suas próprias mensagens", afirmou.
Segundo a rede CNN, 50 empresas de tecnologia participaram do encontro, que também reuniu agências do governo americano, incluindo o Departamento de Justiça, o Conselho Nacional de Segurança e o Departamento de Estado. A embaixada britânica também esteve presente.
Entre os tópicos de discussão estavam o desenvolvimento de planos para enfrentar a propaganda terrorista e para instruir empresas de tecnologia a combater o EI através de mensagens, que serão baseadas em uma narrativa "antiterrorismo" e terão conteúdo "otimista".
Especialistas afirmam não ser possível prever se a parceria com as empresas de comunicação e tecnologia terá sucesso.
No ano passado o Facebook estabeleceu uma cooperação com o grupo britânico Demos para examinar os impactos das mensagens de combate ao discurso de ódio em quatro países europeus.
O estudo concluiu que era "extremamente difícil calcular com qualquer grau de precisão" se os esforços terão impacto real a longo prazo e se haverá consequências práticas no mundo "off-line".
"As mudanças no pensamento 'off-line' não são necessariamente visíveis, mas é possível medir se alguém compartilha as mensagens ou interage com o conteúdo", disse à Reuters Monica Bickert, chefe da administração de política global do Facebook.
Campanhas anteriores realizadas pela administração de Barack Obama foram vistas como extremamente apoiadas no medo e em cenários gráficos para serem efetivas.
DISPUTA COM A APPLE
A administração de Obama teve dificuldades no relacionamento com organizações do ramo. O mais recente caso é a disputa travada entre o FBI e a Apple, que participou do encontro.
O Departamento de Justiça dos EUA está exigindo que a Apple ajude no desbloqueio de pelo menos nove iPhones em todo país, além daquele usado por um dos responsáveis pelo atentado em São Bernardino, que deixou 14 mortos.
A Apple resiste às exigências do governo e quer levar a discussão ao Congresso.

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