SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente da Argentina, Mauricio Macri, enfrentou hoje a primeira grande paralisação desde que assumiu o mandato, em dezembro.
Milhares de funcionários públicos protestaram pelo país, reivindicando que o novo presidente interrompa cortes na folha de pagamento e contrate de volta empregados públicos demitidos nos últimos dois meses.
Sob a bandeira de corte de gastos desnecessários, o novo governo afirma que 6.200 funcionários foram demitidos.
Já os sindicatos dizem que as demissões atingiram cerca de 20 mil argentinos, sendo que parte foi recontratada.
Em Buenos Aires, grupos se reuniram nas principais avenidas, como a 9 de Julho, atrapalhando o trânsito.
Os jornais locais enfatizaram que as manifestações ocorreram após a entrada em vigor de uma regra que restringe o bloqueio de ruas durante os protestos, determinando que o trajeto da manifestação seja previamente informado às autoridades e vetando o bloqueio total das avenidas.
Escrito por Da Redação
Publicado em 24.02.2016, 19:44:57 Editado em 27.04.2020, 19:52:43
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