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Zuckerberg defende Apple em briga da empresa contra o FBI

Depois do diretor-executivo do Google, Sundar Pichai, e do fundador do WhatsApp, Jan Koum, foi a vez de Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, sair em defesa da Apple contra o FBI. O diretor-executivo da rede social disse nesta segunda-feira (22), em B

Da Redação

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Mark Zuckerberg defende privacidade na rede
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Mark Zuckerberg defende privacidade na rede
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.02.2016, 19:09:00 Editado em 27.04.2020, 19:52:47
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Depois do diretor-executivo do Google, Sundar Pichai, e do fundador do WhatsApp, Jan Koum, foi a vez de Mark Zuckerberg, o criador do Facebook, sair em defesa da Apple contra o FBI.
O diretor-executivo da rede social disse nesta segunda-feira (22), em Barcelona, que a fabricante do iPhone tem "sua simpatia" na disputa com a polícia federal americana, que pressiona para que a empresa fundada por Steve Jobs inclua em seus smartphones maneiras de desbloqueá-los.

A polêmica teve início por conta do iPhone de Syed Farook, que em companhia de sua mulher cometeu homicídio em massa contra colegas no Departamento de Saúde Pública de San Bernardino, nos Estados Unidos, no fim do ano passado. Farook e a mulher foram mortos depois em tiroteio com a polícia. O FBI quer agora acessar os dados do telefone para investigar possíveis ligações do casal com grupos terroristas.

"Nós acreditamos na criptografia", disse Zuckerberg no Mobile World Conference, um dos principais eventos de tecnologia móvel do mundo. "Não achamos que essa tecnologia deva ser impedida de chegar aos produtos que as pessoas querem usar."
Mas ponderou: "Temos uma grande responsabilidade. Nossa política é, se houver algum conteúdo promovendo terrorismo ou [a milícia radical] Estado Islâmico, vamos retirar essas pessoas do serviço".

INTERNET LIVRE?
"Ela tem três meses. O que há para dizer?", respondeu Mark Zuckerberg à jornalista da revista "Wired", Jessi Hempbel. Com um bebê em casa, o fundador e diretor-executivo do Facebook não parecia estar muito com vontade de falar sobre assuntos privados na entrevista conduzida diante de um auditório lotado em Barcelona.

Desconversou, mas o assunto seguinte pareceu incomodá-lo ainda mais: a atuação do projeto de inclusão digital internet.org na Índia. Questionado sobre o que tinha aprendido com os problemas enfrentados no país asiático, Zuckerberg não conseguiu dizer muito mais do que o óbvio "Aprendi que cada país é diferente."

Sob o mote da rede social, de permitir que pessoas se conectem e compartilhem, o internet.org pretende levar internet a países pobres e economias emergentes. Na Índia, no entanto, esbarrou nos sistemas de regulação do país, que barraram neste mês o programa "Free Basics", que oferece, gratuitamente, uma versão em texto do Facebook, além de notícias e informações sobre saúde e emprego.

O problema é que a oferta do programa toca em ponto sensível do debate sobre neutralidade de rede. Segundo o princípio, que fez parte das discussões acerca do Marco Civil da Internet brasileiro, um provedor de acesso não pode favorecer um site em detrimento de outros. Oferecer um serviço limitado ao conteúdo do Facebook, como no "Free Basics", seria ferir a ideia –o que inclusive gerou críticas quando se anunciou que o internet.org chegaria ao Brasil.
Questionado se haveria alternativas para o projeto de inclusão continuar na Índia, Zuckerberg disse que o "Free Basics" é apenas uma parte dele e que há outros programas a serem implementados. "O 'Free Basics' já levou Internet a 90 milhões de pessoas ao redor do mundo, e nós percebemos que muitas delas acabam passando para um plano de acesso completo", disse. "É uma porta de entrada para elas."

O fundador do Facebook também falou sobre o projeto de levar acesso à Internet por meio de um drone movido a energia solar, o Aquila. "É uma maneira de levar conexão a lugares em que é difícil construir infraestrutura". Um dos desafios, no entanto, é melhorar a tecnologia que transmite dados por um feixe de laser. "É preciso fazer algo parecido a dispará-lo na Califórnia e acertar a ponta da Estátua da Liberdade em Nova York [do lado oposto dos EUA]".

Zuckerberg afirmou, no entanto, que não tem o objetivo de gerar lucro com o provimento de acesso. "Nós somos uma empresa de Internet e temos um sólido negócio de publicidade. Queremos que mais e mais pessoas tenham uma conta no Facebook", argumentou.

*O jornalista viajou a convite da Samsung

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