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Obama promete abordar direitos humanos em viagem histórica a Cuba

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (18) que sua visita histórica a Cuba no dia 21 de março faz parte de um esforço para "melhorar a vida da população cubana". Ele prometeu pressionar o regime com

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2016, 13:55:05 Editado em 27.04.2020, 19:52:52
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira (18) que sua visita histórica a Cuba no dia 21 de março faz parte de um esforço para "melhorar a vida da população cubana".
Ele prometeu pressionar o regime comunista em direitos humanos e em outras pontos de divergências políticas entre os dois países.
"Ainda temos diferenças com o governo cubano que abordaremos diretamente. Os EUA sempre defenderão os direitos humanos em todo o mundo", escreveu Obama, ao anunciar a visita pelo Twitter.
Twitter
Com a viagem, Obama será o primeiro presidente americano em exercício a pôr os pés na ilha em mais de 80 anos.
De acordo com o Departamento de Estado, o presidente Harry Truman (1945-1953) visitou a Baía de Guantánamo, que é controlada pelos EUA, e sua base naval no sudeste da ilha em 1948.
O ex-presidente Jimmy Carter (1977-1981) fez várias visitas após deixar o cargo, em 1981. Mas é a primeira vez desde que o presidente Calvin Coolidge (1923-1929) foi a Havana, em janeiro de 1928, que um presidente em exercício visitará a capital cubana.
Em vários tuítes, Obama descreveu a viagem como parte de uma progressão gradual na normalização das relações entre os EUA e Cuba.
O presidente havia deixado claro que sua visita a Cuba seria um desdobramento natural da reaproximação entre os dois países, iniciada no fim de 2014.
Desde então, as embaixadas foram reabertas, algumas barreiras econômicas foram removidas e os países assinaram um acordo nesta semana para retomar os voos comerciais.
Sem conseguir convencer o Congresso a suspender o embargo econômico a Cuba, Obama dribla o Legislativo com ordens executivas e busca consolidar a reaproximação com Havana como um dos legados irrevogáveis de seu governo.
Opositores da administração de Obama argumentam que a reaproximação com Cuba endossaria um governo antidemocrático e violador dos direitos humanos.
Para Obama a retomada das relações com Cuba é reflexo de uma política externa baseada na amenização das hostilidades com inimigos históricos.
No mês passado, Washington revogou as sanções econômicas impostas ao Irã após cumprimento do acordo nuclear estabelecido com o país.
"Há muito mais que pode ser feitos pelos governos dos EUA e de Cuba para avançar essa abertura de uma forma que seja boa para os dois países. Esse é o motivo por que o presidente Obama está indo para Cuba", disse vice-conselheiro de segurança nacional, Ben Rhodes, em um post no blog Medium.
Além de se reunir com Raúl, Obama interagirá com membros da "sociedade civil", disse a Casa Branca, referindo-se a ativistas que defendem várias causas sociais.
Antes de anunciar a visita, Obama afirmou que um das condições para uma viagem presidencial seria a possibilidade de falar com todos os tipos de grupo -incluindo aqueles que se opõem ao regime dos irmãos Castro.
A parada em Cuba fará parte de uma visita maior do líder americano à América Latina. De Cuba, Obama viajará à Argentina, onde se reunirá com o novo presidente, Mauricio Macri.

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