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Hospitais da Médicos Sem Fronteiras sofreram 94 ataques na Síria em 2015

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A organização não governamental Médicos Sem Fronteiras divulgou nesta quinta-feira (18) seu relatório de 2015 sobre mortos e feridos em hospitais apoiados pelo grupo na Síria. A ONG dá apoio a 70 instalações de assistência m

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.02.2016, 11:45:03 Editado em 27.04.2020, 19:52:52
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A organização não governamental Médicos Sem Fronteiras divulgou nesta quinta-feira (18) seu relatório de 2015 sobre mortos e feridos em hospitais apoiados pelo grupo na Síria.
A ONG dá apoio a 70 instalações de assistência médica no país, que vive em guerra civil desde 2011.
Segundo o relatório, no ano passado, 94 ataques aéreos atingiram 63 instalações de apoio do MSF. Em 12 deles a destruição da instalação foi total, segundo o relatório.
Foram ao todo 7.009 mortes nos hospitais apoiados pela organização, onde 154.647 feridos foram atendidos.
Os ataques mataram 23 membros das equipes médicas da ONG e feriram 58.
No texto que apresenta o relatório, a ONG afirma, em tom duro, que "são rotina ataques deliberados contra a infraestrutura civil, incluindo hospitais, que impedem a assistência para salvar vidas".
Ao citar o ataque contra um dos hospitais do grupo no último dia 15, o texto afirma: "Dizemos em tom alto e claro: o médico do seu inimigo não é seu inimigo".
CIVIS
Mulheres e crianças foram cerca de 40% das vítimas dos ataques, o que indica que as áreas civis têm sido alvos constantes dos ataques.
No relatório, a organização ressalta que os números se referem unicamente às pessoas que atendidas nos hospitais, lembrando que muitas vítimas dos ataques não conseguem chegar a eles.
A ONG destaque o grande número de "ataques duplos", que visam aumentar o número de vítimas ao atingir os serviços de resgate em centros de atendimento.
Esses ataques secundários ocorrem entre 20 e 60 minutos após um primeiro ataque e atingem ora os mesmos centros de atendimento ora os locais para onde foram levadas as vítimas do ataque inicial.
Em uma entrevista nesta quinta para denunciar a mais recente bombardeio de um dos hospitais apoiados pelo grupo na Síria, a presidente internacional da MSF, Joanne Liu, disse que o nível de violência a que se chegou na Síria é terrível e sem precedentes.
"É algo que nunca vi em 44 anos de existência da Médicos Sem Fronteiras".

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