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Ataques de mulheres suicidas matam 56 em campo de refugiados na Nigéria

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duas mulheres suicidas se explodiram em um campo de refugiados em Dikwa, nordeste da Nigéria, matando ao menos 56 pessoas, segundo informaram autoridades de resgate do país nesta quarta-feira (10). Uma terceira mulher-bomba

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.02.2016, 19:24:16 Editado em 27.04.2020, 19:53:02
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Duas mulheres suicidas se explodiram em um campo de refugiados em Dikwa, nordeste da Nigéria, matando ao menos 56 pessoas, segundo informaram autoridades de resgate do país nesta quarta-feira (10).
Uma terceira mulher-bomba foi presa e deu informações a funcionários da segurança nigeriana sobre outros atentados que estavam sendo planejados, disse um funcionário da Agência de Gestão de Emergência Estado de Borno.
Cerca de 78 pessoas estão sendo tratadas por ferimentos das explosões.
Os atentados ocorreram na manhã de terça-feira (9) em um acampamento que abriga cerca de 50 mil pessoas que foram expulsas de suas casas pela milícia islâmica Boko Haram, segundo informaram profissionais de saúde de Maiduguri, maior cidade no nordeste da Nigéria e berço do Boko Haram.
Os corpos de 51 vítimas foram enterrados nesta quarta em Dikwa, 85 quilômetros a nordeste de Maiduguri. Os outros cinco corpos foram levados para o principal hospital de Maiduguri.
A insurgência islâmica do Boko Haram, que já dura seis anos, já matou 20 mil pessoas e fez 2,5 milhões de nigerianos deixarem suas casas.
Em Camarões, o governador do Estado do Extremo Norte disse que dois homens-bomba, que se acredita terem vindo da Nigéria, mataram dez pessoas em um ataque nesta quarta-feira (10) em uma aldeia fronteiriça.
Ataques no Chade e no Níger também são atribuídos ao Boko Haram.
O Boko Haram sequestrou mais de 2.000 mulheres na Nigéria desde 2014, segundo a Anistia Internacional -o caso mais emblemático foi o de Chibok, em abril de 2014, quando 276 meninas foram levadas de uma escola.
O episódio provocou comoção mundial e uma campanha na internet com a hashtag #BringBackOurGirls (traga nossas garotas de volta).
Serviços de segurança acreditam que alguns ataques da facção tenham sido realizados pelas sequestradas, obrigadas a servir como suicidas pelos extremistas. Essa ligação ainda não foi comprovada.

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