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Japão ameaça derrubar foguete norte-coreano e China culpa EUA por ameaça

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo do Japão, da Coreia do Sul e da China condenaram nesta terça-feira (3) o anúncio de lançamento de um foguete neste mês, em nova violação às sanções internacionais contra o regime comunista norte-coreano. Os sinais

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.02.2016, 10:00:32 Editado em 27.04.2020, 19:53:13
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo do Japão, da Coreia do Sul e da China condenaram nesta terça-feira (3) o anúncio de lançamento de um foguete neste mês, em nova violação às sanções internacionais contra o regime comunista norte-coreano.
Os sinais de reprovação foram enviados um dia após o país enviar alertas à agência marítima da ONU e à entidade que controla as comunicações por satélite de que colocaria no espaço um novo satélite.
O lançamento viola as sanções da ONU e de outros países por usar a mesma tecnologia de mísseis balísticos. Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão consideram que este pode ser um teste para lançar um ataque nuclear.
Por esse motivo, o Ministério da Defesa do Japão afirma que destruirá o projétil caso este ameace seu território. Em discurso ao Parlamento, o primeiro-ministro, Shinzo Abe, considerou o lançamento uma grave provocação ao país.
O país colocou em alerta suas missões no mar do Japão e que controla o sistema antimísseis Patriot. Em 29 de janeiro, as autoridades japonesas já haviam reforçado seu alerta ante a possibilidade de um ataque norte-coreano.
Pouco antes, a Coreia do Sul considerou o exercício uma nova ameaça à região. "A sociedade internacional garantirá que o Norte sofra duras consequências devido a este lançamento", disse o porta-voz presidencial, Cho Tae-yong.
Em Washington, o representante do Departamento de Estado para o Leste da Ásia, Daniel Russel, afirmou que os EUA monitoram as informações de que haveria um teste nuclear, que considerou uma nova violação das sanções.
Para ele, o lançamento é um "incontestável tapa na cara" daqueles que defendem a paciência e o diálogo com o ditador Kim Jong-un em vez de sanções, em referência aos chineses.
Os Estados Unidos já queriam novas sanções ao regime comunista depois do teste nuclear de 6 de janeiro. No entanto, não conseguiram acertar quais seriam as punições com a China, principal aliado dos norte-coreanos.
CHINA
Pressionadas a reagir com mais intensidade contra a Coreia do Norte, as autoridades chinesas culparam os Estados Unidos e países que defendem sanções pela continuação das ameaças do regime de Pyongyang.
"Não queremos uma escalada da tensão, mas se os países envolvidos insistem nesta via, somos incapazes de impedir. Em resposta à indignação de países que pedem pressão e sanções, a Coreia do Norte faz teste nuclear atrás de teste nuclear", criticou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lu Kang.
Lu afirmou que a China está incomodada lançamento. Ele defendeu o direito dos norte-coreanos de ter seu programa espacial, mas lembrou que as atividades estão neste momento sob sanções da ONU.
Segundo a Organização Marítima Internacional, o país enviou um alerta para que civis, barcos e aviões fiquem atentos na região da Península Coreana de 7h às 12h (horário local) no período entre 8 e 25 deste mês.
O objetivo destes alertas, que são praxe na comunidade internacional, é evitar que o lançamento do foguete interfira no tráfego aéreo ou marítimo internacional, provocando acidentes no lançamento e com destroços.
Mais cedo, a agência de notícias japonesa Kyodo afirmou que Pyongyang teria feito comunicado semelhante à União Internacional de Telecomunicações sobre a entrada de um novo satélite em operações.

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