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Após cortar subsídios para luz, Macri planeja reajustar contas de gás

LUCIANA DYNIEWICZ BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O presidente da Argentina, Mauricio Macri, prepara mais uma medida para reduzir o programa de subsídios de sua antecessora, Cristina Kirchner. O auxílio financeiro nas contas de gás será o próximo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.02.2016, 18:35:14 Editado em 27.04.2020, 19:53:16
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LUCIANA DYNIEWICZ
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O presidente da Argentina, Mauricio Macri, prepara mais uma medida para reduzir o programa de subsídios de sua antecessora, Cristina Kirchner. O auxílio financeiro nas contas de gás será o próximo alvo.
O ministro de Energia, Juan José Aranguren, afirmou nesta segunda-feira (1º) que estuda adotar um modelo de alta nas tarifas de gás "semelhante" ao de luz.
O reajuste, porém, deve ser mais suave, pois os preços do gás não estão tão defasados, segundo o ministro.
"Nos últimos dois anos, o governo anterior havia começado um caminho em que reconhecia a diferença no preço", disse à imprensa local.
Na semana passada, Aranguren publicou um decreto que retirou a energia subsidiada de grande parte da população da Grande Buenos Aires. Com a medida, as contas de luz subiram até 500%.
Os consumidores reclamaram principalmente do modo brusco como o reajuste foi feito.
De acordo com o governo, cerca de 900 mil pessoas de renda baixa continuarão sendo subsidiados.
A redução dos auxílios financeiros foi adotada para diminuir o deficit do país, que chegou a 7,1% no ano passado. Apenas com o fim do subsídio energético, a administração pública deverá economizar US$ 4 bilhões por ano, de acordo com o ministro.
NHOQUES
Outro ajuste de Macri -a demissão de funcionários públicos- tem provocado manifestações da oposição.
A Associação dos Trabalhadores do Estado estima que 7.800 servidores já foram dispensados e está ameaçando uma greve geral na próxima quarta (3).
Os cortes nos postos de trabalho poderão atingir até 24 mil pessoas. Macri acusa Cristina Kirchner de ter inchado a máquina pública e determinou que ministérios, secretarias, autarquias e estatais revejam processos seletivos de servidores temporários.
O governo afirma que a maioria dos trabalhadores demitidos são "nhoques", como estão sendo chamados os funcionários que aparecem para trabalhar apenas no dia do pagamento e que, normalmente, são alinhados ao kirchnerismo.

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