SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo da Holanda concordou nesta sexta-feira (29) em ampliar sua função na coalizão contra o Estado Islâmico e passará também a bombardear a milícia terrorista em seus domínios também na Síria.
A proposta era defendida pelo primeiro-ministro Mark Rutte e foi apoiada também pela oposição trabalhista. Antes, as forças holandesas só tinham autorização para fazer ataques aéreos no Iraque.
"O progresso que fizemos no Iraque não se sustentará se o Estado Islâmico continua a ter condições de dar apoio aos combatentes no Iraque a partir do leste da Síria", disse a ministra da Defesa, Jeanine Hennis-Plasschaert.
O leste sírio, mais próximo da fronteira com o Iraque, é a principal área de passagem de combatentes e armamento entre os dois países. A Holanda também avalia enviar equipamento para os combatentes curdos na região.
A Holanda é o terceiro país da Europa a aceitar participar dos bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico na Síria. Antes, França e Reino Unido anunciaram a ampliação de suas operações.
A entrada no conflito sírio dos europeus acontece após a pressão interna provocada pela série de atentados de Paris, que deixou 130 mortos em novembro. A ação foi coordenada na Síria pela milícia terrorista.
A ação holandesa foi aprovada apesar da reticência da sociedade holandesa em relação a elas. Em 1995, o país liderou a força de paz que tentou pacificar a Bósnia em 1995, que terminou com a morte de 8.000 homens e meninos.
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.01.2016, 14:41:13 Editado em 27.04.2020, 19:53:20
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