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Companhias reembolsam ou trocam passagens por causa do vírus zika

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A epidemia de vírus zika, que se espalha pelo continente americano, está começando a afetar o turismo e colocou companhias aéreas do Brasil e dos Estados Unidos em estado de atenção. Embora cada empresa adote um procedimento

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.01.2016, 18:56:56 Editado em 27.04.2020, 19:53:21
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A epidemia de vírus zika, que se espalha pelo continente americano, está começando a afetar o turismo e colocou companhias aéreas do Brasil e dos Estados Unidos em estado de atenção.
Embora cada empresa adote um procedimento diferente, a regra geral que está se estabelecendo é a do reembolso das passagens para viagens a áreas afetadas pelo zika, caso o turista desista do deslocamento, ou a da mudança gratuita das datas de embarque. Contudo, é importante conferir como cada companhia está lidando com o caso.
No Brasil, a Gol permite que clientes grávidas remarquem gratuitamente voos para destinos em que haja a presença do vírus, mas não há reembolso pelo cancelamento (a viagem de gestantes é um fator de preocupação porque há evidências de que o vírus cause microcefalia no bebê). Há a possibilidade também de pedir um crédito do valor da passagem para a emissão de um novo bilhete, em até 12 meses.
A Avianca informa que isentará passageiras grávidas da taxa de remarcação para voos a locais com casos comprovados de zika. Se elas optarem pelo cancelamento, receberão o valor integral da passagem.
Por outro lado, a Azul não oferece ressarcimento aos clientes. Pelo telefone, a companhia disse que pode mudar de posicionamento caso o Ministério da Saúde se manifeste nesse sentido. Para voos domésticos, a TAM também não oferece reembolso das passagens nem a possibilidade de mudar datas dos bilhetes sem a cobrança de taxas, mas diz em nota que "analisará e fará as eventuais ponderações".
Nos voos internacionais, porém, o procedimento da TAM é outro. As empresas do grupo Latam (que envolve TAM e LAN) permitem que passageiras grávidas solicitem o reembolso do valor do bilhete ou mesmo alterem o destino no caso de viagens internacionais para Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico, Suriname e Venezuela.
Há também a possibilidade de as passageiras que já estejam nesses países anteciparem o retorno, sem cobranças adicionais. O mesmo vale para os acompanhantes. Para usufruir dos benefícios, é preciso apresentar uma declaração médica mencionando as semanas de gestação.
A companhia segue procedimento parecido aos das companhias americanas United Airlines e American Airlines.
Desde segunda-feira (25), a American permite que grávidas recebam o reembolso de passagens compradas para Brasil, Colômbia, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Porto Rico e Venezuela. É preciso apresentar uma comprovação médica da gravidez.
A United divulgou na terça (26) que reembolsará passageiros que compraram bilhetes para países afetados pelo vírus zika.
MILHÕES DE INFECTADOS
A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse nesta quinta-feira (28) que o vírus zika pode atingir de 3 a 4 milhões de pessoas nas Américas. No Brasil, a estimativa é que 1,5 milhão de pessoas sejam infectadas, projeção semelhante à apresentado pelo Ministério da Saúde.
Hoje, 23 países das Américas já confirmam casos de zika adquiridos em seus territórios. A OMS, que declara que o nível de alerta para o vírus é "extremamente alto", deve convocar uma reunião de seu comitê de emergência em 1º de fevereiro.
No encontro, deve-se decidir se a epidemia constitui "uma urgência de saúde pública de nível internacional", informou a OMS em um comunicado.
No Brasil, o país mais afetado pela epidemia, desconfia-se que o zika seja responsável pelos 3.448 casos suspeitos de microcefalia (má-formação cerebral) em bebês, além de outros 270 confirmados.
Isso fez com que Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Austrália e o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças tenham emitido alertas para que gestantes evitem viajar ao Brasil.

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