MACHADO DA COSTA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo vai mobilizar os empregados responsáveis pela leitura do medidor de luz para identificar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika. Segundo o Ministério de Minas e Energia, será um contingente de 40 mil leituristas treinado para identificar focos e alertar as autoridades.
O ministro Eduardo Braga afirma que as distribuidoras de energia estão, neste momento, modificando seus sistemas para que os leituristas possam informá-las, em tempo real, sobre os focos suspeitos.
Braga diz também que os moradores poderão denunciar os possíveis criadouros diretamente a esses trabalhadores.
A partir da denúncia, as distribuidoras encaminharão aos órgãos estaduais de combate à dengue.
Além dessa medida, as contas de luz e de gás trarão, a partir de fevereiro, uma mensagem informando os sintomas do vírus zika, da dengue e da chikungunya. "Febre, coceira, dor de cabeça e outro sintomas. Pode ser dengue, chikungunya ou zika. Beba muita água e vá a uma unidade do SUS."
Todas as empresas do setor elétrico foram chamadas para realizar uma grande operação de limpeza.
"Vamos usar nossa estrutura, dentro do setor de energia, para que possamos fazer uma grande limpeza", diz Braga.
As medidas fazem parte de um plano de contenção que envolve todos o governo. A criação de ações como essas passaram a ser intensificadas após a declaração do ministro da Saúde, Marcelo de Castro, que afirmou que a guerra contra o mosquito estava sendo perdida.
O mote da nova campanha do governo é "o mosquito que mata, não pode nascer. #SábadoDeFaxina".
Escrito por Da Redação
Publicado em 28.01.2016, 15:10:17 Editado em 27.04.2020, 19:53:21
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