MAIS LIDAS
VER TODOS

Geral

EUA e China concordam com sanções a Pyongyang, mas não definem termos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário de Estado americano, John Kerry, e o chanceler chinês, Wang Yi, concordaram nesta quarta-feira (27) com a necessidade de sanções à Coreia do Norte, mas não definiram que tipo de punição deve receber o país comunis

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.01.2016, 14:59:03 Editado em 27.04.2020, 19:53:23
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O secretário de Estado americano, John Kerry, e o chanceler chinês, Wang Yi, concordaram nesta quarta-feira (27) com a necessidade de sanções à Coreia do Norte, mas não definiram que tipo de punição deve receber o país comunista.
O encontro foi mais uma tentativa do governo americano de conseguir o respaldo de Pequim para aumentar a pressão sobre o regime de Kim Jong-un depois do último teste nuclear norte-coreano, em 6 de janeiro.
Em entrevista coletiva depois da reunião de três horas de duração, Kerry voltou a pressionar os chineses a atuarem de forma mais incisiva com o regime norte-coreano. A China é o maior aliado de Pyongyang.
"Os Estados Unidos acreditam com firmeza que a China tem uma capacidade particular por seu papel e suas ligações com a Coreia do Norte que nos poderia ajudar de forma significativa a solucionar isto", afirmou.
"As ações do regime de Kim Jong-un são temerárias e perigosas. Todas as nações, particularmente as que buscam um papel de liderança global, dividem responsabilidade fundamental de enfrentarem esse desafio com uma frente unida".
O chanceler chinês, porém, usou um tom mais ambíguo e menos contundente ao falar das sanções. Para ele, a nova resolução não deveria provocar novas tensões ou desestabilizar a Península Coreana.
"As sanções não são um fim em si mesmas. Nossa posição é clara, consistente, responsável e sensata. E rejeitamos todas as especulações infundadas e tergiversadas sobre isso", disse Wang Li, referindo-se à pressão americana.
A China apoiou todas as resoluções contra a Coreia do Norte nos testes nucleares anteriores -em 2006, 2009 e 2013. No entanto, não pretende interromper as relações econômicas com o vizinho, o que poderia acontecer agora.
MAR DO SUL DA CHINA
Kerry também criticou as reivindicações chinesas sobre o mar do Sul da China. Ele pediu que o país pare de construir ilhas artificiais e bases no território disputado com Filipinas, Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan.
"Reitero a importância de encontrar uma base em comum entre os países que reivindicam território na região e evitar o ciclo de desestabilização de desconfiança ou elevação de tom", afirmou o secretário de Estado.
Wang respondeu e afirmou que a China não faz nada mais que proteger sua soberania. Quase todos os países que se sentem prejudicados pelo avanço chinês são aliados asiáticos dos Estados Unidos.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Geral

    Deixe seu comentário sobre: "EUA e China concordam com sanções a Pyongyang, mas não definem termos"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!