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Ministro da Saúde diz que Brasil perde "feio" no combate ao Aedes aegypti

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em mais uma declaração polêmica, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta segunda-feira (25) que o Brasil está perdendo "feio" no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. A afirmaçã

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.01.2016, 23:04:22 Editado em 27.04.2020, 19:53:25
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Em mais uma declaração polêmica, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta segunda-feira (25) que o Brasil está perdendo "feio" no combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya.
A afirmação ocorreu após visita à sala de coordenação instalada pelo governo do Distrito Federal para organizar novas ações de controle do vetor na região.
"Nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha para o mosquito", afirmou, ao lembrar que o país registrou recorde de casos de dengue em 2015, com mais de 1,6 milhão de casos.
A declaração de que o país perde a batalha contra o mosquito, no entanto, gerou insatisfação no Planalto, que tem buscado reforçar as ações no combate ao mosquito - além da dengue, o país viu crescer nos últimos meses o número de Estados com circulação confirmada do vírus zika.
Desde a última semana, a presidente Dilma Rousseff têm feito reuniões para discutir novas medidas para evitar o avanço do vírus, que tem sido associado à ocorrência de microcefalia em recém-nascidos.
Essa não foi, no entanto, a primeira vez que o ministro fez críticas à falta de ações contra o Aedes aegypti.
Em dezembro, o ministro disse, em audiência na Câmara, que houve uma certa "contemporização" do governo e sociedade no combate ao mosquito. "Ficamos sempre na loteria", afirmou.
VACINA
Durante o encontro nesta segunda-feira, Castro também disse que a situação se agrava diante da falta de uma vacina contra o zika.
"Toda a nossa energia e nossos esforços são dirigidos numa ação única e concentrada, que é o combate ao vetor. Ainda não temos outra arma disponível no momento. A arma fatal e maior que podemos ter é a vacina, mas sabemos que, por mais rápido que ande, vamos demorar de três a cinco anos", disse.

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