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Detidos em ato contra alta das tarifas do transporte em SP são liberados

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os cinco manifestantes detidos durante o quarto protesto do MPL (Movimento Passe Livre), realizado na tarde desta terça-feira (19), contra a alta das tarifas do transporte em São Paulo, foram liberados. A Secretaria da Segur

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.01.2016, 09:23:45 Editado em 27.04.2020, 19:53:33
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os cinco manifestantes detidos durante o quarto protesto do MPL (Movimento Passe Livre), realizado na tarde desta terça-feira (19), contra a alta das tarifas do transporte em São Paulo, foram liberados.
A Secretaria da Segurança Pública informou que os dois rapazes detidos no início do protesto, por portarem um martelo e um estilingue, foram levados para o 14° DP, onde foi feito um registro de apreensão de objetos, e, depois, foram liberados.
Em relação aos demais, a secretaria informou que eles foram liberados ainda no local porque não ficou constatado que eles eram os responsáveis por atear fogo em lixeiras no centro da capital paulista.
Integrantes do movimento disseram que haverá outro ato contra o aumento da tarifa nesta quinta-feira (21), às 17h, saindo do terminal Parque Dom Pedro (centro).
PROTESTO
O protesto do MPL causou o fechamento de comércios e estações de metrô e terminou com episódios pontuais de vandalismo no centro da cidade. No fim do ato, por volta das 22h, quando a maioria dos manifestantes havia ido embora, uma agência bancária foi depredada na rua Barão de Itapetininga e um grupo que participava do ato colocou fogo em lixeiras na rua Sete de Abril.
Ativistas tentaram pular as catracas na estação República do metrô e bloquear a avenida Ipiranga e foram impedidos. A PM usou bombas no fim do protesto em ao menos duas ocasiões. Durante o tumulto, trens não pararam na estação República, que ficou com portas fechadas, assim como a Anhangabaú.
No protesto desta terça, o Passe Livre decidiu dividir a manifestação, que saiu da esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças (zona oeste). Os alvos eram o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A tarifa aumentou no dia 9 de R$ 3,50 para R$ 3,80 -valor inferior à inflação acumulada, de 10,7%.
Por volta das 19h, a maior parte seguiu em direção à prefeitura, no centro. Outra foi para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, no Morumbi (zona oeste). De acordo com a Polícia Militar, ao todo 1.200 pessoas participaram dos dois atos. Já o Passe Livre estimou em 7.000 o número de participantes do maior grupo, que seguiu ao centro.
Além disso, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) fez dois atos nos extremos sul e leste, também contra a alta da passagem.
COMÉRCIO
O grupo que seguiu rumo ao Morumbi passou em frente a vários estabelecimentos de luxo, sempre gritando "burguês, a culpa é de vocês". O shopping Iguatemi, na av. Brig. Faria Lima, fechou durante a passagem do ato. Seguranças cercaram todo o centro de compras.
Pouco depois de chegar ao Palácio dos Bandeirantes, que estava cercado por grande número de policiais, os manifestantes se dispersaram.
Já o protesto que terminou no centro teve desfecho diferente. Os manifestantes chegaram a empurrar a porta da prefeitura, sendo contidos por outros ativistas, e houve confusão no metrô. Além de depredar uma agência do Bradesco na rua Barão de Itapetininga, os manifestantes incendiaram lixeiras na rua Sete de Abril.
A PM soltou bombas na região da República após um manifestante atirar uma pedra. Depois, os policiais voltaram a usar os artefatos contra os manifestantes que fizeram barricadas com latas de lixo em chamas.
O Passe Livre divulgou o trajeto cinco horas antes do início do protesto -a Secretaria da Segurança Pública criticou a pouca antecedência.

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