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Protesto contra tarifa em São Paulo afeta metrô e tem tumulto no fim

ARTUR RODRIGUES, GIBA BERGAMIM JR. E LEANDRO MACHADO SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O quarto protesto do MPL (Movimento Passe Livre) contra a alta das tarifas do transporte causou nesta terça (19) o fechamento de comércios e estações de metrô e terminou co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.01.2016, 08:12:21 Editado em 27.04.2020, 19:53:33
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ARTUR RODRIGUES, GIBA BERGAMIM JR. E LEANDRO MACHADO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O quarto protesto do MPL (Movimento Passe Livre) contra a alta das tarifas do transporte causou nesta terça (19) o fechamento de comércios e estações de metrô e terminou com episódios pontuais de vandalismo no centro.
No fim do ato, por volta das 22h, quando a maioria dos manifestantes havia ido embora, uma agência bancária foi depredada na rua Barão de Itapetininga e um grupo que participava do ato colocou fogo em lixeiras na rua Sete de Abril.
Ativistas tentaram pular as catracas na estação República do metrô e bloquear a avenida Ipiranga e foram impedidos. A PM usou bombas no fim do protesto em ao menos duas ocasiões.
Durante o tumulto, trens não pararam na estação República, que ficou com portas fechadas, assim como a Anhangabaú.
Ao todo, cinco pessoas foram detidas -dois rapazes no início do protesto, por portarem um martelo e um estilingue, segundo a polícia, e três no fim do ato, por atearem fogo em lixeiras no centro.
Nesta terça-feira, o Passe Livre decidiu dividir a manifestação, que saiu da esquina das avenidas Faria Lima e Rebouças (zona oeste).
Os alvos eram o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A tarifa aumentou no dia 9 de R$ 3,50 para R$ 3,80 -valor inferior à inflação acumulada, de 10,7%.
Por volta das 19h, a maior parte seguiu em direção à prefeitura, no centro. Outra foi para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, no Morumbi (zona oeste).
De acordo com a Polícia Militar, ao todo 1.200 pessoas participaram dos dois atos. Já o Passe Livre estimou em 7.000 o número de participantes do maior grupo, que seguiu ao centro.
Além disso, o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) fez dois atos nos extremos sul e leste, também contra a alta da passagem.
COMÉRCIO
O grupo que seguiu rumo ao Morumbi passou em frente a vários estabelecimentos de luxo, sempre gritando "burguês, a culpa é de vocês".
O shopping Iguatemi, na av. Brig. Faria Lima, fechou durante a passagem do ato. Seguranças cercaram todo o centro de compras.
Pouco depois de chegar ao Palácio dos Bandeirantes, que estava cercado por grande número de policiais, os manifestantes se dispersaram.
Já o protesto que terminou no centro teve desfecho diferente. Os manifestantes chegaram a empurrar a porta da prefeitura, sendo contidos por outros ativistas, e houve confusão no metrô.
Além de depredar uma agência do Bradesco na rua Barão de Itapetininga, os manifestantes incendiaram lixeiras na rua Sete de Abril.
A PM soltou bombas na região da República após um manifestante atirar uma pedra. Depois, os policiais voltaram a usar os artefatos contra os manifestantes que fizeram barricadas com latas de lixo em chamas.
O Passe Livre divulgou o trajeto cinco horas antes do início do protesto -a Secretaria da Segurança Pública criticou a pouca antecedência.
Outro ato contra o aumento da tarifa foi marcado para esta quinta-feira (21), às 17h, saindo do terminal Parque Dom Pedro (centro).

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