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Argentinos lembram um ano da morte de promotor e cobram por justiça

LUCIANA DYNIEWICZ BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Milhares de argentinos se reuniram no fim da tarde desta segunda-feira (18) em Buenos Aires para pedir que a Justiça esclareça a morte de Alberto Nisman, que está completando um ano. O promotor a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.01.2016, 22:50:27 Editado em 27.04.2020, 19:53:35
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LUCIANA DYNIEWICZ
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Milhares de argentinos se reuniram no fim da tarde desta segunda-feira (18) em Buenos Aires para pedir que a Justiça esclareça a morte de Alberto Nisman, que está completando um ano.
O promotor argentino foi encontrado morto quatro dias após denunciar a ex-presidente Cristina Kirchner por supostamente encobrir o envolvimento do Irã no atentado contra a entidade judaica Amia (Associação Mutual Israelita).
O ato foi marcado por gritos de "justiça" e "assassina", além de muitos aplausos para familiares do promotor e representantes do novo governo federal, opositor ao kirchnerismo.
Entre os presentes estavam a vice-presidente do país, Gabriela Michetti, a ministra de Segurança, Patricia Bullrich, e a mãe de Nisman, Sandra Garfunkel.
Bullrich disse à Folha de S.Paulo que o caso está "encaminhado". "O governo já tomou muitas decisões e liberou os documentos [relacionados à morte do promotor] tidos como confidenciais."
Meia hora antes do início do evento, filas de manifestantes se formavam na entrada da Praça Alemanha, no bairro de Palermo, onde o ato foi realizado.
"Estamos aqui para pedir Justiça. Estamos convencidos de que Nisman foi assassinado", disse a instrutora de vendas, Rina Amantia, de 55 anos.
Segurando uma vela e um cartaz em que se lia "Eu sou Nisman", a professora aposentada Alicia Tucci, 59, também afirmou que o caso é de assassinato.
"Mataram um promotor que teve a coragem de denunciar um presidente. E pode colocar aí que eu sou católica", acrescentou para frisar que nem todos que estavam no local faziam parte da comunidade judaica.
No início da manifestação, foi lida uma carta assinada pelas filhas do promotor, Iara, 16, e Kala, 9, que não estavam presentes. O texto agradecia o apoio daqueles que pediam justiça.
O presidente da Daia (entidade judaica que organizou o ato), Ariel Cohen Sabban, disse esperar que o governo de Mauricio Macri traga "um novo horizonte" para as investigações.
Em um encontro realizado no domingo (17), Macri disse às filhas de Nisman que o Estado tem uma dívida com elas e se comprometeu a "fazer justiça".

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