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Ato contra reajuste de tarifa de ônibus prejudica trânsito na zona oeste de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de 40 manifestantes protestam nesta quarta-feira (13) pelas ruas da zona oeste da cidade contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que o protesto começ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.01.2016, 08:11:58 Editado em 27.04.2020, 19:53:43
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de 40 manifestantes protestam nesta quarta-feira (13) pelas ruas da zona oeste da cidade contra o aumento das tarifas de transporte em São Paulo.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou que o protesto começou por volta das 7h em frente ao terminal de ônibus Butantã, na avenida Vital Brasil interditando duas faixas da avenida.
Com faixas, o pequeno grupo de manifestantes começou a deslocar em direção à rua da Consolação. Por volta das 7h30, os manifestantes interditavam duas faixas da avenida Rebouças, o que provoca um intenso congestionamento na região, que se estende até depois do terminal Butantã.
Às 7h30, a zona oeste registrava 7 km de morosidade. Os motoristas que trafegam da avenida Francisco Morato em direção à av. Eusébio Matoso encontram 1,4 km de lentidão.
A Polícia Militar informou que acompanha a manifestação e afirmou que, por enquanto, ele segue pacífica. A polícia não soube informar qual o destino final do grupo.
O preço da tarifa dos trens da CPTM, assim como do metrô e dos ônibus de São Paulo, aumentou no último sábado (9). O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiram reajustar as passagens unitárias de R$ 3,50 para R$ 3,80. O aumento de 8,6% será um pouco abaixo da inflação acumulada -a previsão do IPCA para 2015 é de 10,72%.
PROTESTO SUFOCADO
O segundo ato expressivo contra a alta das tarifas de transporte em São Paulo realizado no final da tarde desta terça-feira (12) foi marcado pela nova estratégia da polícia, que reprimiu com intensidade antes de haver confronto com "black blocs".
Ao menos oito pessoas foram detidas e, segundo organizadores do ato, 28 ficaram feridas. O MPL (Movimento Passe Livre) relatou casos de violência policial. O governo negou abusos.
O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, disse que a PM usou a força em um protesto promovido pelo MPL porque os manifestantes "investiram contra os policiais" para furar o bloqueio que os impedia de seguir por um trajeto não combinado previamente. "Não é possível que uma manifestação se transforme em anarquia", disse Moraes.
A polícia jogou bombas de gás lacrimogêneo e efeito moral quando os manifestantes ainda se concentravam na praça do Ciclista, na avenida Paulista. Moraes alegou que é uma exigência legal noticiar previamente o caminho de um protesto. Segundo o secretário, os representantes do MPL, que organizou o ato, não comunicaram previamente o caminho a ser percorrido.

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