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Contra reajuste de tarifa, MPL protesta em frente ao terminal Santo Amaro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de manifestantes interdita nesta terça-feira (12) a entrada do terminal de ônibus Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. A Polícia Militar diz que o protesto começou por volta das 7h50 e segue de forma pacífica, mas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2016, 09:26:33 Editado em 27.04.2020, 19:53:44
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de manifestantes interdita nesta terça-feira (12) a entrada do terminal de ônibus Santo Amaro, na zona sul de São Paulo.
A Polícia Militar diz que o protesto começou por volta das 7h50 e segue de forma pacífica, mas não informou o número de participantes.
O ato foi organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre), responsável pelos protestos de 2013 e 2015, e, segundo o movimento, ao menos 50 pessoas participam da manifestação.
"O aumento das tarifas atingirá diretamente todas as trabalhadoras e os trabalhadores que usam o transporte, mesmo os que recebem algum tipo de 'benefício'. O preço mais alto poderá excluir mais de 400 mil pessoas do transporte dito público, sem contar as milhares de pessoas que já não podiam pagar os R$ 3,50. Por isso, o movimento luta contra o aumento da passagem e pelo real direito à cidade", diz o movimento.
A SPTrans (empresa municipal de transporte) diz que os manifestantes chegaram a impedir a saída dos ônibus, mas que por volta das 8h10 o fluxo dos coletivos estava se normalizando.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) afirma que o protesto interditada, por volta das 8h50, os dois sentidos da avenida Padre José Maria, na altura do número 400.
O preço da tarifa dos trens da CPTM, assim como do metrô e dos ônibus de São Paulo, aumentou no último sábado (9). O governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiram reajustar as passagens unitárias de R$ 3,50 para R$ 3,80. O aumento de 8,6% será um pouco abaixo da inflação acumulada -a previsão do IPCA para 2015 é de 10,72%.
OUTRO PROTESTOS
Na manhã desta segunda (11), dois protestos bloquearam terminais de ônibus e avenidas da capital paulista. Os manifestantes bloquearam a saída do terminal de ônibus de Pinheiros (zona oeste de SP) durante cerca de 40 minutos. Após realizarem a ação, os cerca de 40 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, caminharam até o cruzamento das avenidas Rebouças e Faria Lima.
Já no terminal Bandeira, o ato dos manifestantes a entrada dos ônibus. Uma longa fila de coletivos travou o trânsito nas avenidas próximas ao terminal, incluindo a avenida Nove de Julho. Às 8h20, o terminal foi liberado pelos manifestantes.
O MPL realizará um grande protesto nesta terça a partir das 17h, saindo da praça do Ciclista, na avenida Paulista, região central da cidade.
PROTESTOS-RELÂMPAGO
O MPL assou a fazer protestos-relâmpago, que travam terminais e avenidas do centro expandido da capital paulista, como tática para pressionar contra o aumento das tarifas do transporte.
Conhecidos como "travamentos", os atos -com número reduzido de manifestantes e, às vezes, simultâneos- foram usados recentemente por secundaristas para pressionar o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a voltar atrás no projeto de reorganização e fechamento de escolas.
Agora, os ativistas do MPL querem que o prefeito Fernando Haddad (PT) e Alckmin também revertam o aumento das passagens de ônibus, trens e metrô de R$ 3,50 para R$ 3,80.
INSPIRAÇÃO
Uma das porta-vozes do MPL, Luíze Tavares, 19, afirma que a tática foi herdada da ação dos secundaristas. O grupo quer que os primeiros atos sirvam de "impulso" para outros. "A ideia é espalhar pela cidade e, a partir daí, as pessoas começarem a organizar a coisa", disse Luíze.
A porta-voz do movimento afirma que a escolha dos terminais ocorre devido à necessidade de diálogo com os trabalhadores e usuários do transporte público. "No começo, [os usuários] podem se sentir incomodados [pelo bloqueio do terminal], mas, quando sabem por que é o protesto, é uma ação bem recebida", afirma. "Até porque R$ 3,80 não é todo mundo que tem para pagar."
Além dos pequenos protestos, o grupo mantém na pauta grandes manifestações. Na sexta-feira (8), o primeiro ato do grupo terminou em confronto com a Polícia Militar e 17 detidos.

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