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Após atraso de salários, motoristas de ônibus entram em greve em Curitiba

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba iniciaram por volta da 0h desta terça-feira (12) greve por tempo indeterminado devido a atrasos no pagamento dos salários. Cerca de dois milhões de passageiros usam o serviço diari

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2016, 08:23:04 Editado em 27.04.2020, 19:53:44
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba iniciaram por volta da 0h desta terça-feira (12) greve por tempo indeterminado devido a atrasos no pagamento dos salários. Cerca de dois milhões de passageiros usam o serviço diariamente.
Segundo a categoria, na maior parte do dia, deverá circular apenas 30% da frota de ônibus de oito das 11 empresas que atuam em Curitiba. Já nos horários de pico (7h às 9h e 17h às 19h), haverá metade dos veículos circulando.
Por volta das 5h, apenas as linhas das empresas Mercês, Santo Antonio e Expresso Azul operavam normalmente após os funcionários receberem os pagamentos atrasados.
Os ônibus da Redentor, CCD, Araucária e Tamandaré circulavam no horário de pico com 50% da frota. Já os Os funcionários da Marechal, Gloria, São José Urbana e Cidade Sorriso ainda estavam em assembleia para definir como seria a operação das linhas de ônibus.
SALÁRIOS ATRASADOS
A paralisação foi motivada pelo atraso contínuo no pagamento do salário de cobradores e motoristas. Dos 12 mil funcionários do serviço, 8.000 foram afetados com os atrasos, segundo o Sindimoc, sindicato que representa os trabalhadores.
O salário deste mês, por exemplo, deveria ter sido quitado no dia 7. Segundo o presidente da entidade, Anderson Teixeira, há atrasos no pagamento de salários desde 2013.
A Urbs informou que os repasses do município às operadoras de transporte coletivo estão em dia. Nesta segunda (11), foi antecipado R$ 1,4 milhão para as empresas
Na tarde de sexta-feira (8), parte dos motoristas e cobradores paralisou por meia hora linhas de ônibus na região central de Curitiba.
A tarifa na capital paranaense é de R$ 3,30. Em nota, a Setrans, sindicato responsável pelas empresas de ônibus, disse que o valor da tarifa técnica, aquela repassada pela prefeitura, não cobre os custos totais do serviço, para pagamento de funcionários.
A Setrans admitiu que há atraso de do pagamento de parte dos salários de 8 das 11 empresas e que não há previsão de quando serão quitados integralmente.
Em nota, a entidade pede que, durante a greve, se cumpra os 30% de frota durante o dia, sendo 50% nos horários de pico.
As empresas não souberam estimar quantos dos dois milhões de passageiros diários devem ser afetados, mas admitem que a paralisação acaba por atingir indiretamente até mesmo as linhas cujas empresas quitaram os salários e operariam normalmente nesta terça.
Neste início de ano, várias capitais brasileiras anunciaram um aumento do valor da tarifa. Em São Paulo, o reajuste de R$ 3,50 para R$ 3,80 da tarifa de ônibus, metrô e trens gerou protestos na cidade.

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