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'Discurso de campanha' deve marcar último Estado da União de Obama

MARCELO NINIO WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente dos EUA, Barack Obama, faz nesta terça (12) seu último pronunciamento sobre o Estado da União de olho na campanha pela sua sucessão e em seu legado. No tradicional discurso proferido no Congress

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.01.2016, 18:28:14 Editado em 27.04.2020, 19:53:44
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MARCELO NINIO
WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) - O presidente dos EUA, Barack Obama, faz nesta terça (12) seu último pronunciamento sobre o Estado da União de olho na campanha pela sua sucessão e em seu legado.
No tradicional discurso proferido no Congresso, considerado o mais importante do ano, Obama fará um retrospecto dos êxitos de seus sete anos de governo e delineará o caminho para que eles sejam preservados, numa resposta ao panorama sombrio descrito pelos pré-candidatos republicanos à Casa Branca.
A expectativa é que ele destaque a melhora da economia norte-americana e ações de política, como o acordo nuclear com o Irã.
O discurso está marcado para começar à 0h de quarta (13) pelo horário de Brasília e deve durar uma hora.
Tentando aumentar a expectativa em torno do evento, assessores do presidente prometeram que Obama fará um discurso "não tradicional" como despedida do Estado da União. Haverá menos menções que em anos anteriores a leis que o presidente gostaria de ver aprovadas no Congresso, uma opção realista diante das poucas chances de obter cooperação da oposição num ano eleitoral.
O que dará o tom do discurso será a visão de longo prazo, segundo o chefe de gabinete de Obama, Denis McDonough. "Vocês ouvirão uma visão grande, otimista e generosa do futuro da América", afirmou McDonough à rede de TV NBC neste domingo.
CONVIDADOS ESPECIAIS
Como de hábito, os convidados especiais da Casa Branca para o discurso, que estarão na tribuna da Câmara dos Deputados ao lado da primeira-dama, Michelle Obama, dão uma ideia dos temas que Obama quer destacar.
Entre os convidados há um refugiado sírio, um ex-imigrante ilegal que lutou pelo Exército norte-americano e o autor da ação que levou a Suprema Corte a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Uma cadeira ficará vazia em memória às vítimas de armas de fogo.
Em um vídeo divulgado pela Casa Branca para promover o discurso, Obama não deu pistas de quais serão os destaques, mas reiterou a ideia de abordar os desafios de uma forma ampla.
"Não só o que eu quero fazer no próximo ano, mas o que todos nós precisamos fazer juntos nos próximos anos, as grandes coisas que irão garantir uma América ainda mais forte e próspera para nossos filhos", disse Obama, sentado em sua mesa de trabalho no Salão Oval com a camisa arregaçada.
Um dos maiores desafios de Obama será o de manter-se relevante em seu último ano no cargo, em meio à disputa presidencial. Apesar das dificuldades com o Congresso, analistas preveem que ele defenderá a aprovação de medidas como o aumento do salário mínimo e iniciativas como o acordo comercial da Parceria Transpacífica.
Sem surpresa, o pronunciamento de Obama é visto com desdém entre os pré-candidatos republicanos. "O estado de nossa união é uma bagunça", disse o líder da corrida republicana, Donald Trump.
Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, espera que Obama descreva "um cenário rosado, onde ele não existe", especialmente diante da ameaça de terrorismo do grupo Estado Islâmico. "Todo o Oriente Médio está em péssimo estado", disse McConnell, culpando Obama.
Além da mensagem do presidente, há, como sempre, curiosidade também sobre o que ocorre em torno do discurso mais importante do ano, como o número de vezes em que ele é aplaudido, o vestido da primeira-dama ou se alguém será flagrado pelas câmeras cochilando, como aconteceu no ano passado com a popular juíza da Suprema Corte Ruth Bader Ginsburg, 82.
Mais tarde, Ginsburg confessou que havia bebido vinho ao jantar antes do pronunciamento e não estava "100% sóbria".

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