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Assassinos fugitivos são recapturados na Argentina

LUCIANA DYNIEWICZ BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Treze dias após fugirem de uma penitenciária na província de Buenos Aires, Víctor Schillaci e os irmãos Martín e Cristian Lanatta --acusados de três assassinatos ocorridos em 2008-- foram recaptura

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.01.2016, 16:47:34 Editado em 27.04.2020, 19:53:46
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LUCIANA DYNIEWICZ
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Treze dias após fugirem de uma penitenciária na província de Buenos Aires, Víctor Schillaci e os irmãos Martín e Cristian Lanatta --acusados de três assassinatos ocorridos em 2008-- foram recapturados.
O desaparecimento deles tinha impactado na política argentina. Havia rumores de que funcionários do governo de Cristina Kirchner eram responsáveis pela fuga.
Schillaci e os irmãos faziam parte de uma quadrilha de traficantes de matéria-prima para drogas sintéticas. Durante a campanha eleitoral de 2015, Martín acusou o então chefe de gabinete de Cristina, Aníbal Fernández, de ser o líder da quadrilha e o mandante dos assassinatos.
Martín foi o primeiro a ser capturado na manhã deste sábado (9) na província de Santa Fé. Ele estava ferido, pois havia sofrido um acidente de carro durante a fuga.
Cristian e Víctor foram encontrados por volta do meio-dia em um pântano na mesma região. Os três estavam em Santa Fé havia alguns dias e já tinham baleado quatro policiais em duas trocas de tiros --uma em 31 de dezembro e outra na última quinta-feira (7).
Eles escaparam no dia 27 de dezembro e não enfrentaram resistência, donde se presumiu que a saída havia sido facilitada com o intuito de sabotar o governo da província de Buenos Aires, comandado por María Eugenia Vidal. A governadora é do mesmo partido do novo presidente, Mauricio Macri (PRO).
Vidal acusou aliados do governo de Cristina de darem suporte e proteção aos fugitivos. Macri, por sua vez, afirmou que o kirchnerismo é cúmplice dos criminosos.
"Por inação, incapacidade ou cumplicidade do governo anterior, o narcotráfico avançou na última década como nunca em nosso país", discursou na segunda (4).
Aníbal Fernández era um dos funcionários de Cristina que vinha sendo vinculado à fuga. Após a captura, ele afirmou que os condenados foram pagos para relacioná-lo com o crime organizado.
Na sua conta da rede social Twitter, escreveu que quer conhecer com urgência "os termos do acordo da fuga".
O suposto envolvimento com traficantes feriu a imagem do político, que acabou perdendo a eleição de governador de Buenos Aires para Vidal.

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