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Hospitais do Rio terão reforços de quase 3.000 servidores, diz Saúde

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com a saúde do Rio em crise, o Ministério da Saúde vai contratar temporariamente 2.943 servidores para os seis hospitais federais do Estado. Eles devem começar a trabalhar no dia 1° de fevereiro. O anúncio foi feito pel

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2016, 13:45:05 Editado em 27.04.2020, 19:53:49
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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com a saúde do Rio em crise, o Ministério da Saúde vai contratar temporariamente 2.943 servidores para os seis hospitais federais do Estado. Eles devem começar a trabalhar no dia 1° de fevereiro.
O anúncio foi feito pelo Secretário de Atenção à Saúde do ministério, Alberto Beltrame, nesta quinta-feira (7), no Rio. As contratações custarão R$ 130,9 milhões em recursos do ministério. As inscrições já estão abertas e vão até dia 22 de janeiro.
Os servidores -médicos, enfermeiros e técnicos- serão convocados em regime de urgência e terão contratos temporários de seis meses, renováveis por até dois anos.
Servidores de hospitais federais criticam o caráter temporário da medida e dizem que ela é insuficiente. Argumentam que é preciso abrir concursos para vagas fixas nos hospitais federais do Rio, que, segundo eles, sofrem de falta de pessoal e materiais médicos.
Dos 2.493 postos abertos, 1.570 vêm substituir profissionais cujos contratos vencerão em fevereiro. Os outros 923 são novas vagas. O ministério quer contratar 693 médicos, 605 enfermeiros, 580 técnicos de enfermagem, 341 analistas de gestão e 274 técnicos de suporte.
Segundo o secretário Beltrame, as contratações permitirão a ativação de 34 leitos de UTI, 120 leitos cirúrgicos, a realização de mais 3.600 internações e o mesmo número de cirurgias por ano. "Equivale a abrir um novo hospital de médio porte", disse o secretário.
CRISE
O Rio enfrenta grave crise financeira, que afetou drasticamente a saúde do Estado. Em dezembro, o sistema estadual entrou em colapso pelo fato de o governo não ter pago fornecedores. A dívida chega a R$1,4 bilhão. Emergências tiveram que ser fechadas.
No dia 23 daquele mês, o governo federal anunciou repasse de R$ 135 milhões ao Estado e mais R$ 20 milhões em insumos. A Prefeitura do Rio assumiu a gestão de dois hospitais na zona oeste, uma das regiões mais carentes da cidade.

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