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Aliada da Coreia do Norte, China reforça coro contra teste nuclear

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O anúncio da Coreia do Norte de que teria realizado seu primeiro teste "com sucesso" de uma bomba de hidrogênio foi condenado por diversos governos, inclusive pela China, aliado histórico e principal parceiro econômico de Pyon

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.01.2016, 09:36:03 Editado em 27.04.2020, 19:53:51
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O anúncio da Coreia do Norte de que teria realizado seu primeiro teste "com sucesso" de uma bomba de hidrogênio foi condenado por diversos governos, inclusive pela China, aliado histórico e principal parceiro econômico de Pyongyang.
Em declaração de sua chancelaria, Pequim disse se opor "firmemente" a testes nucleares na região. "A China mantém firme sua posição de que a península coreana deve ser desnuclearizada e a proliferação nuclear, evitada para manter a paz e a estabilidade no Nordeste da Ásia", disse a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.
"Exortamos fortemente a Coreia do Norte a honrar o seu compromisso de desnuclearização e a cessar qualquer ação que possa deteriorar a situação", completou, segundo a agência Xinhua.
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Em comunicado, os EUA reiteraram que condenam qualquer violação das resoluções da ONU e que responderão "apropriadamente" a todas as "provocações" do país asiático.
A Coreia do Sul, que vive desde 1953 em estado de guerra com o vizinho do Norte, "condenou com força" o teste e afirmou que irá pedir novas sanções ao país.
No Japão, o primeiro-ministro Shinzo Abe condenou "energicamente" o anúncio e garantiu que o país oferecerá uma "firme resposta" perante o que considera uma "grave ameaça" para sua segurança.
A União Europeia disse que a ação, se confirmada, representa "uma ameaça para a paz e a segurança de toda a região Nordeste da Ásia".
"Se confirmada, essa ação representa uma grave violação das obrigações internacionais da Coreia do Norte para não produzir ou testar armas nucleares, como determinado por várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e uma ameaça para a paz e a segurança de toda a região Nordeste da Ásia", disse a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Ela também disse que conversaria com os chanceleres do Japão e da Coreia do Sul sobre a situação.
Em Moscou, a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, disse que o anúncio "agrava a situação na península coreana, que já é marcada pelo elevado potencial de confronto militar e político".
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) disse que, se confirmado, o teste é uma clara violação às resoluções da ONU. Em um comunicado, seu diretor-geral, Yukiya Amano, disse que a agência está pronta para retomar a verificação do programa nuclear na Coreia do Norte.
"O teste nuclear da Coreia do Norte, se confirmado, é uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e é profundamente lamentável", disse.
"Recomendo fortemente que a Coreia do Norte implemente de forma plena todas as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança e da AIEA."
O Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião de emergência nesta quarta para discutir o episódio.
O encontro, durante a qual acontecerão consultas a portas fechadas entre os 15 membros do Conselho, foi solicitada por EUA e Japão, afirmou o porta-voz da missão americana na ONU, Hagar Chemali.
A organização Human Rights Watch mencionou o aniversário do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, que é comemorado nesta sexta (8), em sua nota de repúdio.
"O único presente de aniversário que Kim Jong-un deve obter da comunidade internacional é uma viagem só de ida ao Tribunal Penal Internacional em Haia, onde ele deve ser levado a julgamento por crimes contra a humanidade", disse o vice-diretor da organização para a Ásia, Phil Robertson.

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