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Suspeito de ataque em Israel tem histórico de violência

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O suspeito do tiroteio que deixou dois mortos e sete feridos em um bar no centro de Tel Aviv, em Israel, já cumpriu pena de cinco anos de prisão por tentar roubar a arma de um soldado. Em 2007, ele atacou um soldado com uma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.01.2016, 15:18:44 Editado em 27.04.2020, 19:53:55
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O suspeito do tiroteio que deixou dois mortos e sete feridos em um bar no centro de Tel Aviv, em Israel, já cumpriu pena de cinco anos de prisão por tentar roubar a arma de um soldado.
Em 2007, ele atacou um soldado com uma chave de fenda, causando ferimentos leves. Durante a interrogação, ele disse que queria vingança pelo primo, morto no ano anterior pela polícia de fronteira durante uma operação de busca em sua casa. O plano do jovem era roubar a arma do soldado e vendê-la.
O jovem, um árabe israelense de 29 anos da região de Wadi Ara, no norte do país, teria roubado a arma usada no ataque desta sexta-feira (1º) de seu pai, que trabalha como segurança.
Uma ampla operação de busca foi lançada na cidade israelense pelo suspeito, registrado em câmeras de segurança na rua Dizengoff, onde o ataque ocorreu.
O pai do jovem, cujo nome não foi revelado, disse ter reconhecido o filho nas imagens. Ele procurou a polícia e deu uma entrevista a jornalistas diante de sua casa na qual pediu desculpas pelo ataque.
"Eu nasci em Israel. Eu sou um cidadão que obedece às leis. Eu ouvi que meu filho estava em Tel Aviv e eu ouvi o que aconteceu e o que ele fez. Eu não o eduquei dessa forma e peço desculpas pelo que ele fez", disse o pai, em declarações reproduzidas pelo jornal israelense "Jerusalem Post".
O pai, contudo, não deu pistas sobre qual seria o motivo do ataque.
Um parente do jovem ouvido pelo jornal "Haaretz" disse que nos últimos anos a família chamou a polícia diversas vezes por episódios de violência. "Nós sabemos que ele estava sendo tratado por doenças mentais", completou o familiar, que não foi identificado.
Imagens de câmeras de segurança mostram que o atirador entrou em uma mercearia antes de abrir fogo. Na loja, pegou um punhado de frutas secas, colocou em uma sacola e segundos depois devolveu as frutas.
Em seguida, apoia a mochila em uma fileira de carrinhos da mercearia e tira dela o fuzil com que disparou. Ele começa primeiro a atirar para um lado do bar e depois para o outro, e em seguida foge.
Os dois mortos foram identificados como Alon Bakal, 26, um dos gerentes do bar, e Shimon Ruimi, 30, que participava de uma festa de aniversário. Outros sete convidados para a festa ficaram feridos, dois deles em estado grave.
Os agentes também encontraram um Alcorão, livro sagrado do islamismo, dentro da mochila. A polícia investiga se o livro é um sinal de extremismo islâmico ou uma pista diversionista colocada pelo atirador.

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