SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ministro do Interior do Egito afirmou neste sábado (2) que três pessoas foram presas acusadas de administrar 23 páginas do Facebook que incitam a população contra instituições do Estado.
Segundo o político, os presos, dois homens de 27 anos e uma mulher de 25, seriam membros da Irmandade Muçulmana.O grupo é considerado fora da lei desde 2013, quando o presidente eleito Mohammed Mursi, ligado à Irmandade, foi deposto por um golpe dos militares que hoje governam o país.
As autoridades egípcias têm demonstrado preocupação por conta de protestos organizados nas redes sociais para o dia 25 de janeiro, data em que se completa o quinto aniversário do movimento que tirou do poder o ditador Hosni Mubarak, antecessor de Mursi. Na ocasião, durante a chamada Primavera Árabe, as redes sociais foram importantes para organizar manifestações.
Na última semana, o presidente Abdel-Fattah el-Sissi alertou que os protestos agendados poderiam resultar em caos.
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.01.2016, 13:22:13 Editado em 27.04.2020, 19:53:55
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