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'Coreia do Norte responderá se for tocada por agressores', afirma ditador

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em seu discurso de Ano-Novo, nesta sexta-feira (1º), o ditador Kim Jong-un se declarou aberto ao diálogo com a Coreia do Sul, mas ameaçou Seul sobre qualquer iniciativa que possa colocar em questão o acordo assinado entre os d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.01.2016, 18:33:38 Editado em 27.04.2020, 19:53:56
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em seu discurso de Ano-Novo, nesta sexta-feira (1º), o ditador Kim Jong-un se declarou aberto ao diálogo com a Coreia do Sul, mas ameaçou Seul sobre qualquer iniciativa que possa colocar em questão o acordo assinado entre os dois países em agosto e que evitou um confronto armado.
Kim voltou a dizer que são uma "ameaça" os exercícios militares anuais que a Coreia do Sul faz com os Estados Unidos.
"Se os agressores e provocadores nos tocarem, ainda que ligeiramente, não hesitaremos em responder com uma guerra santa implacável pela justiça e pela reunificação nacional", afirmou.
Vestido com seu tradicional terno escuro Mao, Kim Jong-un fez o discurso na sede do Comitê Central do partido único, em Pyongyang.
Embora a retórica belicosa usual do líder norte-coreano não tenha faltado, a mensagem principal do seu discurso de 30 minutos foi o desenvolvimento econômico do país.
O dirigente afirmou que a "prioridade absoluta" para 2016 é melhorar a vida dos norte-coreanos.
"Entre os milhões de tarefas para a nação, o Partido dos Trabalhadores da Coreia [elegeu] como prioridade absoluta a melhoria dos padrões de vida" da população, proclamou Kim.
"Temos de realizar o relançamento do desenvolvimento econômico."
Todos os três discursos anteriores de Ano-Novo do líder norte-coreano continham chamadas semelhantes. Como de costume, Kim deu poucos detalhes sobre como o governo pretende alcançar o objetivo.
O líder norte-coreano fez seu discurso um dia após o funeral de Estado de um dos principais diplomatas norte-coreano, Kim Yang-Gon, que morreu na terça-feira aos 73 anos, em um acidente de carro, segundo a imprensa oficial.
Kim Yang-Gon, assessor muito próximo de Kim Jong-un, foi por muito tempo o principal ator da diplomacia norte-coreana nos seus contatos com Seul.
Sua morte é um revés para os esforços de paz na península coreana.

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