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Reféns americanos presos no Irã em 1979 receberão US$ 4,4 milhões cada

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os americanos que foram feitos reféns na embaixada americana no Irã em 1979 receberão, após 35 anos, uma compensação financeira, por meio de um programa aprovado pelo Congresso dos EUA. Os homens e mulheres, que ficaram 444

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.12.2015, 12:16:53 Editado em 27.04.2020, 19:54:02
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os americanos que foram feitos reféns na embaixada americana no Irã em 1979 receberão, após 35 anos, uma compensação financeira, por meio de um programa aprovado pelo Congresso dos EUA.
Os homens e mulheres, que ficaram 444 dias presos na embaixada em Teerã, receberão US$ 4,4 milhões cada um, ou US$ 10 mil por cada dia de sequestro, iniciado em 4 de novembro de 1979. Parte dos reféns foi solta nos meses seguintes. Ao todo, 52 americanos ficaram presos durante todo o período.
O acordo feito para a libertação dos reféns, em janeiro de 1981, proibia que as vítimas pedissem reparações ao governo do Irã. Com isso, os reféns não conseguiram receber nenhuma compensação financeira pelo ocorrido até hoje. O pedido chegou a ser negado pela Suprema Corte do país. O Congresso tentou aprovar indenizações por meio de leis, mas não havia conseguido até então.
O dinheiro usado para as indenizações virá de uma multa aplicada ao BNP Paribas, o maior banco francês, que terá de pagar cerca de US$ 9 bilhões por violar sanções ao Irã.
Vítimas de outros atentados, como o que atingiu a embaixada americana no Quênia em 1998, também poderão receber indenizações por meio do mesmo programa.
"Tive de parar no acostamento da estrada, e basicamente chorei", contou Rodney Sickmann, que era sargento da Marinha e fazia a segurança da embaixada no momento da invasão, ao "The New York Times".
A tomada da embaixada americana em Teerã ocorreu no início da Revolução Islâmica, comandada pelo aiatolá Khomeini, que derrubou o governo do xá Reza Pahlevi.
Liderados por grupos de estudantes, uma multidão invadiu o prédio da embaixada americana e capturou 66 funcionários. Para libertá-los, os iranianos exigiam que Pahlevi, exilado nos EUA, retornasse ao Irã para ser julgado.
A história da invasão à embaixada foi retratada no filme "Argo", vencedor do Oscar de melhor filme em 2013. Baseado em fatos reais, o enredo mostra um plano ousado para retirar do país seis pessoas que conseguiram escapar do prédio e se refugiaram na casa do embaixador canadense.

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