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Bolívia é referência em política econômica, diz chefe do BC argentino

MARIANA CARNEIRO, ENVIADA ESPECIAL ASSUNÇÃO, PARAGUAI (FOLHAPRESS) - Novo presidente do banco central argentino, Federico Sturzenegger disse que a Bolívia e o Paraguai são o "norte" para a atual política econômica do Mercosul. Com inflação dez vezes ma

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.12.2015, 14:21:02 Editado em 27.04.2020, 19:54:07
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MARIANA CARNEIRO, ENVIADA ESPECIAL
ASSUNÇÃO, PARAGUAI (FOLHAPRESS) - Novo presidente do banco central argentino, Federico Sturzenegger disse que a Bolívia e o Paraguai são o "norte" para a atual política econômica do Mercosul.
Com inflação dez vezes maior que a Bolívia, a Argentina começa a colocar em prática uma nova administração da economia. Sturzenegger foi nomeado pelo presidente Mauricio Macri, que assumiu o cargo no último dia 10 e é de centro-direita. O governo boliviano, comandado por Evo Morales, é de esquerda.
"Vemos a região com as políticas macroeconômicas ordenadas. A Bolívia tem um crescimento de 5% e 2,5% de inflação, e Paraguai uma inflação de 4%. Para nós, este é o norte", disse ele, sem se referir ao Brasil, cuja inflação está em 10,71% em 12 meses.
Na última semana, a Argentina retirou obstáculos para o comércio exterior e promoveu uma desvalorização do peso, verificada na alta da cotação oficial do dólar dos artificiais 9,70 pesos do governo de Cristina Kirchner para os atuais 13,60 pesos.
Para o presidente do BC, entretanto, não houve desvalorização e sim uma apreciação do peso. Leva em consideração a cotação do dólar paralelo —que estava acima de 14 pesos, antes da mexida do governo. A Argentina unificou as cinco taxas de câmbio em uma oficial.
"Apreciação", respondeu Sturzenegger, quando perguntado pela reportagem qual seria o impacto da desvalorização sobre os demais países da região.
"Não é uma desvalorização, mas uma apreciação. O que acontece é que a Argentina tinha muitos tipos de câmbio", disse, acrescentando que este era o caminho que o país tomou para retomar o crescimento.
O governo argentino estima que tem que repassar US$ 5 bilhões a importadores que compraram mercadorias do exterior, entre os quais do Brasil, e não puderam pagar por causa das restrições criadas pelo governo anterior.
Segundo o presidente do banco central, o cronograma é que o pagamentos serão regularizados progressivamente até julho do ano que vem.
Sturzenegger participou de um encontro de ministros da economia dos países do Mercosul, na cúpula de Assunção.

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