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Com crise, região da 25 de março, em SP, fica vazia até às vésperas do Natal

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Freddy Krueger está preocupado. Do ponto mais baixo da Ladeira Porto Geral, vê as pessoas que chegam à região de comércio popular da rua Vinte e Cinco de Março e constata que neste Natal o movimento está sendo mais fraco do qu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.12.2015, 16:39:50 Editado em 27.04.2020, 19:54:07
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Freddy Krueger está preocupado. Do ponto mais baixo da Ladeira Porto Geral, vê as pessoas que chegam à região de comércio popular da rua Vinte e Cinco de Março e constata que neste Natal o movimento está sendo mais fraco do que nos últimos anos.
"É essa crise que todo mundo fala. Sem contar que a cada quatro pessoas que veem para a [região da rua] Vinte e Cinco de Março, só uma compra e as outras veem só para passear", conta.
Freddy sabe do que está falando, pois já foi vendedor em lojas da região que vendem lembrancinhas de casamento.
Jason, o da "Sexta-feira 13", logo ao lado de Freddy concorda com a análise. "Esse ano tem menos gente comprando. Está fraco", diz entre uma foto e outra com os pedestres. Enquanto uma família de peruanos assiste fascinada aos dois personagens ali interpretados por Marcio Cassalho, 38, e Leandro Toguro, 33.
O baixo movimento na região no último sábado (19) antes do Natal é comprovado pela Polícia Militar que, embora não tenha estimativa do público presente na Vinte e Cinco nos últimos dias, aponta uma menor circulação em relação aos anos anteriores. "Nos últimos anos, a uma época dessa não dava para ver o chão, de tanta gente", diz a tenente responsável pelo patrulhamento nesse sábado.
Do alto do terceiro andar de um prédio comercial da Ladeira Porto Geral, Pedro Rossim, 58, vê de cima o movimento dos compradores. "Parece um rio de gente que secou. Como na seca das represas [que afeta o Estado de São Paulo]", conta.
Eder Vieira, 33, que trabalha na mesma loja que Pedro diz que em outros anos, em época de Natal, os funcionários demoravam 10 minutos para atravessar a multidão que tomava a rua e alcançar a lanchonete na esquina seguinte. "A gente até evitava sair para tomar café. Hoje não tem isso.", relembra.
Os dois acreditam que a atual crise econômica ajudou a diminuir o número de clientes.
Quem comemora as lojas e ruas mais vazias são os clientes. Entre eles, Caroline Oliveira, 27, que foi a uma das maiores lojas da Vinte e Cinco para comprar o presente da filha. "Está mais tranquilo para comprar, escolher o que vou comprar. Nos outros anos, a gente tinha que pegar o que queria por cima dos outros e sair correndo para a fila", conta.

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