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União Europeia planeja nova força especial para controle de fronteira

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A União Europeia vai quase triplicar seus gastos em defesa de fronteiras e criar uma nova força de resposta imediata de 1.500 agentes, caso um projeto anunciado nesta terça (15) seja colocado em prática. O plano visa melhora

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.12.2015, 18:05:57 Editado em 27.04.2020, 19:54:15
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A União Europeia vai quase triplicar seus gastos em defesa de fronteiras e criar uma nova força de resposta imediata de 1.500 agentes, caso um projeto anunciado nesta terça (15) seja colocado em prática.
O plano visa melhorar a segurança do perímetro do bloco em reação à crise de refugiados e manter a zona Schengen, a zona de livre circulação entre 26 países do continente.
Se aprovada pelos países, a nova Guarda Costeira e de Fronteiras Europeia vai substituir o atual órgão, a Frontex, e acumulará novos poderes incluindo a da nova força de prontidão. Estima-se que, em 2020, a agência tenha um fundo de 322 milhões de euros.
As autoridades apresentaram o projeto como uma ajuda necessária do bloco à proteção das fronteiras dos Estados mediterrâneos, os quais têm a obrigação de resgatar, abrigar e registrar os refugiados que utilizam as rotas mais comuns de entrada no continente.
A Comissão Europeia também quer o poder de enviar forças da UE sem o consentimento do Estado-membro em questão —a ideia, no entanto, já enfrenta resistência de governos e é vista por muitos como impraticável.
"Em uma área de livre circulação sem fronteiras internas, o gerenciamento das fronteiras externas deve ser uma responsabilidade compartilhada", disse Frans Timmermans, vice-chefe de Comissão Europeia.
O órgão tenta dar voz a países do norte, como França e Alemanha, insatisfeitos com as falhas de países do sul, como Grécia e Itália em registrar as centenas de milhares de estrangeiros que chegam ao continente -ao menos dois dos envolvidos nos ataques de 13 de novembro em Paris entraram como refugiados.
"Há muito debate sobre nós impondo nossa vontade sobre os Estados-membros", disse Timmermans a repórteres. "Isso é uma rede de proteção. A maioria dos Estados-membros aceitaria com satisfação essa ajuda."
Segundo o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), desde janeiro, ao menos 894 mil pessoas cruzaram o Mediterrâneo em busca de asilo na Europa. Em 2014, foram 216 mil.

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