BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga sete casos suspeitos de microcefalia em recém-nascidos ocorridos no segundo semestre deste ano, informou a pasta nesta segunda-feira (7).
Todos os casos ainda devem passar por exames para confirmar o quadro e uma possível ligação com vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
A relação entre o zika e o surto de microcefalia em bebês no Nordeste foi confirmada pelo Ministério da Saúde no dia dia 28 de novembro.
No DF, no entanto, um oitavo caso de microcefalia, que já estava em investigação, teve a relação com o vírus descartada. Em média, o DF registra dois casos da má-formação ao ano.
ZIKA
De acordo com a secretaria de saúde, o DF não teve nenhum caso autóctone (adquirido no local) de infecção pelo vírus zika desde que ele foi identificado no país, em maio deste ano.
Houve, porém, dois casos importados, de pacientes que vieram de outras cidades -Teresina e Salvador- e foram atendidos na rede de saúde, informa a pasta.
A infecção pelo zika tem entre os sintomas febre baixa ou ausência de febre, manchas vermelhas na pele e coceira. Em alguns casos, o paciente também apresenta irritação nos olhos.
A doença leva cerca de quatro dias para se manifestar. Os sintomas persistem por até sete dias. A maioria dos pacientes contaminados, no entanto, não apresenta sinais da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.
Um novo balanço dos casos suspeitos de microcefalia deve ser divulgado nesta terça-feira (8) pelo Ministério da Saúde.
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.12.2015, 22:09:22 Editado em 27.04.2020, 19:54:27
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