SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Cerca de 500 manifestantes protestam nesta sexta-feira (27) na avenida Paulista, região central de São Paulo, para protestar contra a reorganização da rede estadual de ensino, além do fechamento de 92 escolas anunciado pela gestão Alckmin (PSDB).
Ligados à Apeoesp (Sindicato dos professores do Estado de São Paulo), o grupo realizada uma assembleia no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Membros do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto), do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores) apoiam a manifestação. Após a assembleia, os professores vão marchar até a sede da Secretaria do Estada da Educação, na praça da República, região central da cidade.
O sindicato também se manifesta contra o corte do bônus de todos os professores de escolas ocupadas por estudantes, onde não houve prova do Saresp (exame estadual de avaliação do ensino) neste ano. O corte foi anunciado pelo secretário Herman Voorwald (Educação), durante entrevista à Rede Globo na última quarta (25).
Manifestantes erguem um boneco inflável representando Voorwald e outro representando Alckmin. "Se tem uma coisa que é incontestável é o tiro no pé que foram essa reorganização e o fechamento de escolas", diz Maria Izabel Noronha, presidente do sindicato. Ela diz esperar que a ocupação se espalhe para até 500 escolas do Estado.
Em assembleia, o sindicato votou fazer uma passeata até a praça da República, onde fica a Secretaria de Estado da Educação.
Alunos da escola estadual Professor Doutor Lauro Pereira Travassos (zona sul) se juntaram aos manifestantes no vão do Masp e fizeram apresentação folclórica com um grupo chamado Cavalo Noia, "celebração de várias culturas, do samba ao maracatu", segundo a estudante Yanca Alves, 18. O colégio, diz a aluna, não foi ocupado, mas estudantes apoiam outras ocupações.
Escrito por Da Redação
Publicado em 27.11.2015, 17:23:59 Editado em 27.04.2020, 19:54:43
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