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Líder colombiano pede que Venezuela aceite Jobim em observação da Unasul

SAMY ADGHIRNI CARACAS, VENEZUELA (FOLHAPRESS) - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu neste sábado (24) à Venezuela que aceite o magistrado brasileiro Nelson Jobim como chefe da missão de observação da Unasul (União de Nações Sul-Americanos

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.10.2015, 22:45:12 Editado em 27.04.2020, 19:55:33
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SAMY ADGHIRNI
CARACAS, VENEZUELA (FOLHAPRESS) - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu neste sábado (24) à Venezuela que aceite o magistrado brasileiro Nelson Jobim como chefe da missão de observação da Unasul (União de Nações Sul-Americanos) na eleição parlamentar venezuelana de 6 de dezembro.
O pedido de Santos surge dias depois de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) brasileiro retirar sua participação na missão em protesto contra a resistência das autoridades venezuelanas a aceitar Jobim, que havia sido respaldado por todos os demais países da Unasul.
"Me atrevo a solicitar respeitosamente ao governo venezuelano que, por favor, autorize o mais rápido possível o chefe de missão que se sugeriu, o ex-ministro brasileiro Nelson Jobim", disse Santos durante evento em Bogotá.
O presidente colombiano disse apoiar Jobim por acreditar que o brasileiro traria "garantias" à missão e cobrou da Unasul que defina rapidamente as modalidades de atuação dos observadores.
Conforme a praxe, as prerrogativas dos observadores, apontados pelos órgãos eleitorais dos respectivos países-membros, deverão estar formalizadas num convênio entre a Unasul e a Venezuela.
O documento deveria ter sido assinado até a última quarta-feira, mas o incidente envolvendo a escolha de Jobim levou à prorrogação das negociações de bastidores sobre o alcance da missão.
Santos deixou claro que a Colômbia cogita seguir os passos do Brasil e retirar seu órgão eleitoral se a Venezuela não permitir uma "missão eleitoral que gere credibilidade garantias suficientes". A declaração se refere aos relatos de que Caracas quer restringir a circulação e o acesso dos observadores à oposição.
A Unasul, bloco político criado em 2008 por impulso de Brasil e Venezuela, nega que Jobim tenha sido rejeitado. Fontes diplomáticas dizem que não houve veto formal, mas uma resistência manifestada nos bastidores por autoridades eleitorais venezuelanas.

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