SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os EUA e a Rússia assinaram, nesta terça (20), um acordo para minimizar os riscos de colisões aéreas de seus aviões militares em operação na Síria, segundo o Pentágono.
Moscou insistiu que o texto do acordo permanecesse sob sigilo, mas o porta-voz da Defesa, Peter Cook, disse que o memorando estabelece protocolos de segurança, especifica qual a frequência de rádio que os dois lados devem usar para se comunicar, e cria uma linha direta para contato e um grupo de trabalho.
Segundo Cook, o acordo não inclui zonas de cooperação ou compartilhamento de informação sobre alvos.
Os EUA criticam a intervenção militar russa na Síria pelo apoio dado às forças do ditador Bashar al-Assad e pelos ataques aos rebeldes apoiados pelo Ocidente. A coalizão ocidental prioriza ataques contra a milícia radical Estado Islâmico.
OPERAÇÃO
A Rússia começou sua operação militar na Síria em 30 de setembro. Os primeiros alvos foram rebeldes contra o regime de Bashar al-Assad e a Frente al-Nusra, milícia contrária ao ditador que é filial da rede terrorista Al Qaeda.
Em 8 de outubro, Moscou disparou mísseis de navios ancorados no mar Cáspio. Os foguetes passaram por Irã e Iraque antes de atingir áreas dominadas pelo Estado Islâmico na Síria.
A operação russa deu força ao Exército sírio em terra. Nesta semana, as tropas do regime de Assad receberam reforço maior da Guarda Revolucionária iraniana e do grupo radical libanês Hizbullah, que já atuavam no conflito, para atacar seus opositores.
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.10.2015, 17:04:36 Editado em 27.04.2020, 19:55:40
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