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Para militar, acusado de desertar no Afeganistão não deve ser preso

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O militar responsável por uma das audiências do caso do sargento americano Bowe Bergdahl, acusado de ter desertado no Afeganistão, recomendou que ele não seja enviado para uma prisão militar. Segundo os advogados de Bergdahl

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.10.2015, 18:09:52 Editado em 27.04.2020, 19:55:56
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O militar responsável por uma das audiências do caso do sargento americano Bowe Bergdahl, acusado de ter desertado no Afeganistão, recomendou que ele não seja enviado para uma prisão militar.
Segundo os advogados de Bergdahl, o tenente-coronel Mark Visger, que esteve à frente de uma audiência no mês passado em San Antonio, no Texas, recomendou uma "punição não judicial" para o sargento em um memorando expedido na última sexta (9).
Visger teria decidido que o caso de Bergdahl, 29, deveria ser julgado num sistema militar semelhante às corte civis que tratam de acusações mais brandas.
O sargento desapareceu de uma base americana na província de Paktika, no Afeganistão em junho de 2009 e foi capturado pelo grupo radical islâmico Taleban. Quase cinco anos depois, em maio de 2014, foi solto numa troca com cinco integrantes do Taleban que estavam na prisão de Guantánamo, em Cuba.
Em março, foi anunciado que o sargento seria julgado por deserção e má conduta diante do inimigo. Ele poderia ser condenado até mesmo à prisão perpétua.
De acordo com a orientação dada por Visger, segundo os advogados, Bergdahl deveria ser punido com base no artigo 15 do Código de Justiça Militar, que prevê a queda de um grau do militar na hierarquia do Exército ou atribuições adicionais.
Durante a audiência de setembro, o general Kenneth Dahl, que liderou as investigações sobre o sumiço e captura do sargento, já havia dito que Bergdahl não deveria ser preso, dizendo que ele não era um simpatizante dos talebans.
Dahl afirmou que o sargento teria deixado seu posto para reportar, ao general responsável por outra base, suas preocupações com a liderança de sua unidade.
A acusação, no entanto, argumenta que Bergdahl teve intenção de desertar e que suas ações alteraram as operações americanas no território afegão, colocando em risco colegas que foram destacados para tentar resgatá-lo.
A decisão final será tomada pelo Comando Geral do Exército, em Fort Bragg, na Carolina do Norte.

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