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Reservas em dólar na Argentina só duram até a posse, segundo Moody's

MARIANA CARNEIRO BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A agência de classificação de risco Moody's acendeu o alerta para o baixo nível de reservas em dólar que o próximo presidente da Argentina vai herdar após a saída de Cristina Kirchner do poder. Se

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2015, 22:52:02 Editado em 27.04.2020, 19:56:00
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MARIANA CARNEIRO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - A agência de classificação de risco Moody's acendeu o alerta para o baixo nível de reservas em dólar que o próximo presidente da Argentina vai herdar após a saída de Cristina Kirchner do poder.
Segundo a Moody's as reservas em moeda forte em poder do Banco Central do país só devem durar até o fim do ano. Cristina deixa a Presidência em 10 de dezembro, após eleição presidencial do próximo dia 25.
"Não estamos falando de uma crise como a de 2001 e 2002, já que as pessoas não estão endividadas em dólares, mas sem financiamento externo -a situação é que não há dólares suficientes para cobrir as necessidades", disse o analista da Moody's Gabriel Torres, em Buenos Aires.
"As reservas são suficientes para sobreviver até 10 de dezembro."
Fora do mercado internacional de crédito desde julho de 2014, quando rejeitou negociar com credores estrangeiros, a Argentina depende basicamente das exportações para obter dólares.
Mas também essa receita vem diminuindo, com a queda no preço das matérias-primas no mercado internacional e a recessão no Brasil, seu principal parceiro comercial.
Com a escassez de dólares, o governo limitou a compra de insumos importados pelas indústrias, o que estancou a economia local.
A nova projeção do Fundo Monetário Internacional é que a Argentina crescerá 0,4% neste ano e, em 2016, terá uma retração de 0,7%.
Os candidatos à Presidência reconhecem o problema, mas têm opiniões distintas sobre como sair da situação.
O governista Daniel Scioli, favorito para vencer a disputa, quer atrair investimentos externos e, com isso, liberar gradualmente as restrições à importação.
Ele diz que destravar a negociação com os credores e retomar empréstimos no exterior não são prioridade de seu governo, mas seus aliados sinalizam o contrário.
Segundo colocado na corrida pela Casa Rosada, Mauricio Macri, da coligação Cambiemos, de centro-direita, defende um ajuste imediato na economia, o que poderia significar uma desvalorização do peso. O objetivo é restabelecer o crescimento mais rapidamente.

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