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Presos de Londrina fizeram rebelião só para fugir, afirma governo do Paraná

PAULA SPERB PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - Oito presos ficaram feridos após a rebelião que durou quase 24 horas na Unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina, no interior do Paraná. Três deles estão internados no Hospital Universitário de Londrina:

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2015, 20:17:56 Editado em 27.04.2020, 19:56:00
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PAULA SPERB
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - Oito presos ficaram feridos após a rebelião que durou quase 24 horas na Unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina, no interior do Paraná. Três deles estão internados no Hospital Universitário de Londrina: um em estado grave por traumatismo craniano e dois com fratura na coluna lombar.
Segundo o governo do Paraná, dois dos feridos pularam um muro com medo de serem jogados do telhado pelos amotinados.
A rebelião teve início na manhã de terça-feira (6). Durante o motim, os detentos fizeram companheiros de cela reféns e vários foram agredidos.
Segundo Luiz Alberto Cartaxo Moura, diretor do Depen (Departamento de Execução Penal do Paraná), os presos não fizeram reivindicações 'consistentes', já que o objetivo era uma fuga em massa.
"O objetivo estabelecido por eles foi, claramente, o de gerar uma oportunidade para fuga em massa, o que foi evitado pela eficiência do aparelho policial", disse.
O tenente-coronel José Luiz de Oliveira afirma que, por volta das 2h da madrugada desta quarta (7), houve uma tentativa de fuga em massa. Foi um "momento tenso", relata. "Eles fizeram várias frentes para tentar fugir do presídio", relata.
Segundo o diretor, os presos elaboraram um documento sem "nada de consistente". "Não são reivindicações, são comentários", disse Moura sobre a carta.
O governo não informou quantos presos estavam envolvidos, mas confirmou que a rebelião foi organizada por integrantes de facções criminosas que atuam fora dos presídios.
Os estragos foram significativos, de acordo com o Depen. Áreas de trabalho, de estudo, enfermaria, consultórios médicos e odontológicos, e almoxarifado foram completamente destruídos. O setor administrativo ficou sem água e luz. O diretor diz que os estragos serão "recuperados rapidamente".
A Unidade 2 da penitenciária tem capacidade para cerca de 1.100 presos, distribuídos em 30 galerias. O Depen informou que a quantidade de detidos está um "pouco acima da capacidade" do local, mas não falou em números.
REBELIÕES NO ESTADO
Em 2014, ocorreram mais de 20 rebeliões no Paraná. Na mais grave delas, na cidade de Cascavel, no oeste do Estado, em agosto, cinco presos foram mortos, dois deles decapitados.
Em outubro passado, na cidade de Maringá, no norte do Estado, uma rebelião durou 17 horas. No mesmo município, em dezembro de 2014, outra rebelião durou 48 horas e acabou com três feridos.

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