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Papa Francisco, Merkel e ativistas africanos são favoritos ao Nobel da Paz

LEANDRO COLON LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Papa Francisco, Angela Merkel, um padre da Eritreia e um médico congolês aparecem na lista de favoritos para levar nesta sexta-feira (9) o Prêmio Nobel da Paz de 2015. O enredo é o de sempre, cheio de e

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.10.2015, 19:09:24 Editado em 27.04.2020, 19:56:00
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LEANDRO COLON
LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - Papa Francisco, Angela Merkel, um padre da Eritreia e um médico congolês aparecem na lista de favoritos para levar nesta sexta-feira (9) o Prêmio Nobel da Paz de 2015.
O enredo é o de sempre, cheio de especulações, mas sem qualquer indicativo concreto de quem vai ser escolhido como "símbolo" da Paz pelos organizadores de um dos prêmios mais badalados do mundo.
Ao todo, 273 nomes foram indicados, sendo 205 pessoas e 68 organizações. O número só perde para 2014, quando 278 disputaram.
O nome do papa tem força por causa do papel de mediador da retomada das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, anunciada em dezembro de 2014.
O gesto de abrir as fronteiras da Alemanha para refugiados coloca a chanceler alemã Angela Merkel na liderança em casas de apostas -pesa contra ela, porém, o fato de o prazo para indicações ter encerrado em fevereiro, antes do auge desta crise migratória.
Nobel da Paz
Concedido desde 1901, o Nobel da Paz é escolhido por um comitê de cinco lideranças norueguesas -incluindo advogados e professores- indicadas pelo Parlamento local, ao contrário das demais categorias, em que os vencedores são definidos por comissão de suecos.
A ideia é que a decisão seja unânime, mas, em caso de impasse, vale a maioria simples. Não há uma fórmula para a decisão -nem o conteúdo da lista de indicados nem os bastidores do processo costumam ser revelados.
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai, por exemplo, era considerada imbatível em 2013, mas acabou levando no ano seguinte, quando foi escolhida ao lado do indiano Kailash Satyarthi, ambos ativistas em defesa de jovens e crianças. A dupla dividiu um prêmio de US$ 1,4 milhão.
Também nem sempre o Nobel é concedido a pessoas: em 2012 coube à União Europeia celebrá-lo e à Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) no ano seguinte.
O ginecologista congolês Denis Mukwege mais uma vez é mencionado como capaz de ser o agraciado na sexta-feira. Ele se notabilizou pela atuação em defesa de mulheres vítimas de violência sexual na República Democrática do Congo. Em 2014, recebeu o prêmio Shakarov, concedido pelo Parlamento Europeu a quem se destaca na defesa dos direitos humanos.
Outros nomes têm sido citado pela imprensa europeia, como o do padre Mussie Zerai, do país africano da Eritreia, que atua no socorro da população local que tenta deixar o país em direção à Europa, sobretudo à Itália. O agravamento da crise em torno do tema em 2015 no continente europeu dá força à escolha.
DUPLAS
Mas não será surpresa se os vencedores forem o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, que celebraram um acordo nuclear em julho.
Um fator contrário a essa aposta, porém, é que o presidente Barack Obama foi o Nobel da Paz de 2009 e o comitê de Oslo evitaria conceder o prêmio a dois membros do governo dos EUA num curto espaço de tempo.
Outra dupla cotada é o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko ou Timoleón Jiménez, que recentemente selaram um acordo de paz no país.

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