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Controladoria aponta falhas em compra de material hospitalar em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A CGM (Controladoria-Geral do Município) encontrou irregularidades na compra de material cirúrgico pela AHM (Autarquia Hospitalar Municipal), órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. Segundo nota publicada

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.09.2015, 19:25:41 Editado em 27.04.2020, 19:56:14
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A CGM (Controladoria-Geral do Município) encontrou irregularidades na compra de material cirúrgico pela AHM (Autarquia Hospitalar Municipal), órgão ligado à Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
Segundo nota publicada nesta segunda-feira (28) pela CGM, em meio a uma contratação de caráter emergencial (com dispensa de licitação) a autarquia escolheu uma empresa com preços 224,4% maiores que o de uma concorrente. Um detalhe é que todos os produtos contratados são da mesma marca.
A irregularidade foi constatada, após auditoria realizada entre fevereiro e abril deste ano. O relatório se refere a quatro pregões presenciais realizados em 2014 para contratar empresas que fornecessem material cirúrgico destinado a traumas ortopédicos.
A Erecta apresentou o menor preço, R$ 184 mil, mas foi desclassificada do processo pela Autarquia. O motivo seria uma suposta falha no catálogo com a descrição dos produtos. Em seu lugar, foi contratada a Extera Importação e Exportação Ltda, que apresentou a proposta de segundo menor preço, R$ 599,5 mil.
No entanto, a AHM não apresentou especificações e esclarecimentos suficientemente precisos para comprovar a irregularidade da empresa desclassificada, de acordo com a Controladoria.
OUTRO LADO
Segundo a autarquia, a contratação da Extera foi feita porque as unidades de saúde do município de São Paulo estavam com "estoques praticamente zerados" e a empresa tinha a segunda melhor proposta, após a desclassificação da Erecta.
Mesmo justificando a contratação, a AHM informou à Controladoria que abriu "um procedimento de apuração preliminar e realizou negociação dos preços contratados com a Extera". A autarquia disse ainda que rescindiu o contrato e exigiu a devolução de valores considerados indevidos.
Outro procedimento tomado pelo órgão teria sido o afastamento do responsável pela contratação da Extera, que era diretor do Hospital Municipal Dr. Cármino Carrichio.

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