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Premiê espanhol oferece diálogo, mas rejeita independência da Catalunha

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente de governo da Espanha, Mariano Rajoy, disse nesta segunda-feira (28) estar disposto ao diálogo com a Catalunha, mas não convocará um plebiscito e rejeitará a independência da comunidade autônoma. O discurso foi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.09.2015, 13:10:44 Editado em 27.04.2020, 19:56:15
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente de governo da Espanha, Mariano Rajoy, disse nesta segunda-feira (28) estar disposto ao diálogo com a Catalunha, mas não convocará um plebiscito e rejeitará a independência da comunidade autônoma.
O discurso foi uma reação à vitória da coalizão Juntos pelo Sim, favorável à independência, na eleição catalã deste domingo (27). O grupo deverá formar governo com a Candidatura da Unidade Popular, também separatista.
Rajoy disse que não aceitará que "se liquide a lei, nem que se discuta a unidade da Espanha e a soberania" e que os partidários da separação da Catalunha não têm o apoio da maioria da população local.
"Os partidários da ruptura nunca tiveram o apoio da lei e não têm o apoio da maioria da sociedade catalã. Não são nem 40% os catalães que apostaram em um programa de ruptura", afirmou.
Ele pediu ainda que o governo catalão ouça os demais cidadãos da comunidade, assim como "substitua o monólogo e a imposição unilateral pelo diálogo construtivo e leal", em nova referência ao processo de independência.
Rajoy ameaçou a usar a lei para impedir qualquer tentativa de separação. "O governo continuará a zelar para que se respeite o Estado de Direito, a igualdade de todos os espanhóis e os direitos e liberdades de todos."
LEI
Pela Constituição espanhola, o governo central pode obrigar uma comunidade autônoma a cumprir suas obrigações. Com isso, seria possível evitar um calote prometido por grupos separatistas da Catalunha.
A lei máxima espanhola também proíbe a divisão do território espanhol e os violadores poderão ser punidos pela Lie de Segurança Nacional. Mesmo assim, os grupos separatistas insistiram em manter a pressão pela independência.
O líder do Juntos pelo Sim, Raul Romeva, pediu que o governo espanhol convocasse o referendo. "Quando o Partido Nacional Escocês ganhou na Escócia, o Reino Unido convocou o referendo. Também aconteceu em Québec."
Apesar da vitória da coalizão, que se tornou a maior força do Parlamento local por 62 dos 135 membros, o Juntos pelo Sim terá que buscar apoio da Candidatura da Unidade Popular, que ganhou dez cadeiras.
A agremiação, no entanto, deverá superar seu discurso contrário ao atual chefe de governo catalão, Artur Mas, uma das principais lideranças do Juntos pelo Sim e que quer se manter no governo.
Do lado das forças que são contrárias à separação da comunidade autônoma, o Cidadãos conquistou 25 cadeiras na Casa e o Partido Popular, de Mariano Rajoy, ficou com 11 parlamentares.

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