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Oposição deve reconhecer derrota em Tucumã, diz candidato de Kirchner

MARIANA CARNEIRO BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O candidato do governo à Presidência argentina, Daniel Scioli, afirmou nesta terça (25) que a oposição deve agir com responsabilidade e reconhecer a derrota na província de Tucumã, que teve eleições

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.08.2015, 15:18:55 Editado em 27.04.2020, 19:57:10
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MARIANA CARNEIRO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - O candidato do governo à Presidência argentina, Daniel Scioli, afirmou nesta terça (25) que a oposição deve agir com responsabilidade e reconhecer a derrota na província de Tucumã, que teve eleições locais tumultuadas no último domingo (23).
Segundo a autoridade eleitoral na província, 40 urnas foram incendiadas no domingo (23) por militantes políticos. O candidato a governador da oposição, José Cano, afirma que 200 zonas eleitorais tiveram seus resultados adulterados, sugerindo fraude na contagem dos votos.
Na esteira dos tumultos, manifestantes protestaram na noite desta segunda (24) na capital da província, San Miguel de Tucumã, e houve confronto com a polícia.
A polêmica acirrou a disputa presidencial, cujas eleições ocorrem em outubro.
Maurício Macri, principal candidato à presidência pela oposição, defendeu a recontagem dos votos e criticou a eleição de Tucumã.
"Não se pode dizer que foi uma eleição normal. Queimar urnas em pleno século 21 é inaceitável", disse Macri, que aproveitou para criticar o opositor governista. "Foi muito imprudente do candidato da Frente para a Vitória [partido de Cristina Kirchner] dizer que tinham ganhado e que a eleição foi normal".
Scioli, por sua vez, pediu que a oposição reconheça "cedo ou tarde" a vitória do governo na província.
"Peço a Macri, à altura de sua responsabilidade como candidato a presidente, que tenha a grandeza de reconhecer o triunfo da Frente para a Vitória e do peronismo em Tucumã", afirmou.
'MANTO DE DÚVIDAS'
Scioli sugeriu que a oposição também levantou suspeitas após as eleições primárias, em 9 de agosto, na qual ele saiu na frente com 38% dos votos para presidente. A aliança liderada por Macri teve 30% nessa etapa preliminar. O primeiro turno da eleição ocorrerá em outubro.
"Macri não foi feliz colocando um manto de dúvidas sobre a eleição", disse.
Terceiro colocado na disputa nacional, Sérgio Massa, da coligação UNA (Unidos por uma Nova Argentina) propôs nesta terça (25) que os candidatos discutam a adoção do voto eletrônico na eleição de outubro.
"Quero convidá-los a estabelecer um mecanismo que permita que a Argentina tenha um processo rápido e transparente em matéria eleitoral", disse Massa.
Há poucas experiências de votação eletrônica na Argentina: na província de Salta, em parte de Córdoba e na capital Buenos Aires. Ainda assim, a urna é apenas uma impressora do voto, que é depositado em papel em uma urna e contado manualmente.
A Junta Eleitoral de Tucumã descartou a realização de novas eleições, apesar das denúncias. E afirmou que uma a contagem definitiva dos votos começará a ser feita às 18h desta terça (25). O processo pode levar dias.

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