SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A facção radical Estado Islâmico (EI) divulgou nesta terça-feira (25) imagens da destruição do templo de Baal-Shamin, na cidade histórica de Palmira, na Síria.
As fotos mostram militantes carregando barris com explosivos, posicionados nas colunas do templo, que tinha mais de 2 mil anos. O templo foi explodido no domingo (23).
É a primeira vez que o EI danifica ruínas do período romano em Palmira. Em junho, a milícia explodiu dois antigos santuários da cidade, considerados pagãos pelos militantes. No mês seguinte, demoliu a famosa estátua do Leão de al-Lat ("deusa-mãe de Palmira"), que ficava na entrada do museu local.
Há uma semana, militantes decapitaram Khaled Asaad -arqueólogo de 82 anos que trabalhou por mais de 50 anos no setor de antiguidades em Palmira-, depois de interrogá-lo por mais de um mês.
Palmira, famosa por suas ruínas do Império Romano, foi dominada pela milícia radical em maio.
Antes do domínio da cidade pelo EI, autoridades sírias disseram que levaram centenas de estátuas antigas para locais seguros, preocupados com o fato de que as peças poderiam ser destruídas.
Escrito por Da Redação
Publicado em 25.08.2015, 10:41:04 Editado em 27.04.2020, 19:57:10
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