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Cuba estaria melhor com regime democrático, diz Kerry em Havana

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Primeiro secretário de Estado dos EUA a visitar Havana desde 1954, John Kerry afirmou que "o povo de Cuba estaria melhor caso houvesse uma democracia genuína" na ilha em seu discurso. Kerry falou ao público durante a cerimôn

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.08.2015, 12:42:38 Editado em 27.04.2020, 19:57:26
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Primeiro secretário de Estado dos EUA a visitar Havana desde 1954, John Kerry afirmou que "o povo de Cuba estaria melhor caso houvesse uma democracia genuína" na ilha em seu discurso.
Kerry falou ao público durante a cerimônia oficial de reabertura da embaixada americana em Cuba, que estava fechada desde 1961. A solenidade incluiu também o hasteamento da bandeira americana, procedimento realizado pelos mesmos três fuzileiros navais, agora veteranos, que baixaram o símbolo em frente ao prédio há 54 anos.
Arrancando aplausos das autoridades convidadas e das pessoas que se aglomeravam atrás das grades ao afirmar que tanto ele quanto o presidente Obama apoiavam o fim do embargo americano à ilha, Kerry também aproveitou para criticar a falta de democracia e a política antiliberal do regime castrista.
Kerry afirmou que os EUA permanecerão como "campeões dos princípios e reformas democráticas", mas que os cubanos é que devem determinar o futuro do país, comandado por Raúl Castro.
"Nós continuamos convencidos de que o povo de Cuba estaria melhor caso houvesse uma democracia genuína, na qual as pessoas são livres para escolher seus líderes, expressar suas ideias e praticar a sua fé; na qual o compromisso com a justiça econômica e social é realizada mais completamente; na qual as instituições respondem àqueles a que servem; e na qual a sociedade civil é independente e autorizada a florescer", afirmou.
Ele incitou ainda as autoridades do país a "tornar menos difícil aos cidadãos cubanos empreender".
Já na parte mais conciliadora do discurso, o secretário de Estado disse que a reabertura das embaixadas vai fazer com que o mundo "veja que não somos inimigos ou rivais, mas sim vizinhos" e que o passo vai facilitar o diálogo entre os países "mesmo sabendo que não estaremos de acordo em todas as questões".
"Não há o que temer, serão muitos os benefícios que teremos ao incentivarmos nossos cidadãos a se visitarem mais, a trocar ideias e a aprender uns com os outros", disse, em um dos dois momentos em que discursou em espanhol.

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