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Por falta de pagamento, empresa de segurança rompe com a Santa Casa

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Grupo GR, responsável pela segurança da Santa Casa de São Paulo, afirmou que irá encerrar os serviços prestados nesta sexta-feira (7) após atraso nos pagamentos nos últimos sete meses. De acordo com a empresa terceirizada,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 06.08.2015, 20:11:22 Editado em 27.04.2020, 19:57:39
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Grupo GR, responsável pela segurança da Santa Casa de São Paulo, afirmou que irá encerrar os serviços prestados nesta sexta-feira (7) após atraso nos pagamentos nos últimos sete meses.
De acordo com a empresa terceirizada, a dívida acumulada é de R$ 10 milhões.
O grupo presta serviços à Santa Casa desde 2007 com uma equipe de 500 funcionários. Segundo comunicado divulgado pela empresa, todos os empregados estão em fase de demissão por causa do prejuízo.
Em nota, a Santa Casa de São Paulo confirmou que o contrato com a empresa foi rescindido, à pedido da terceirizada, e que uma nova responsável deverá assumir a segurança do hospital às 6h de sábado (8).
Ainda segundo a Santa Casa, o Grupo GR se comprometeu a manter a equipe atual em seus postos até que a nova empresa assuma o setor. A informação não foi confirmada pela empresa.
"O valor do contrato firmado com a GR na gestão anterior é incompatível com o que a Santa Casa podia e pode, hoje, pagar. A dívida foi negociada e um acordo de parcelamento feito ainda na gestão anterior. As parcelas estão sendo pagas em dia", afirma nota divulgada pela Santa Casa.
Ainda segundo o texto, "a prioridade, neste momento, é garantir o atendimento à saúde pública".
CRISE
Em junho, o pediatra José Luiz Setúbal, 58, foi aclamado novo provedor da Santa Casa de São Paulo, que passa pela pior crise de sua história. O médico, da família fundadora do banco Itaú, comprometeu-se a adotar medidas de "transparência e de democracia" no início de sua gestão, que vai até 2017.
Setúbal assumiu o cargo de provedor em substituição a Kalil Rocha Abdalla, que renunciou ao posto em abril e tem sua gestão investigada pela Promotoria.
O novo provedor colocou como meta de seu início de mandato buscar apoio político para conseguir mais prazo e mais espaço para renegociação das dívidas do hospital. Ele também disse, após assumir o cargo, que serão necessários ajustes no potencial de atendimento do hospital e em seu quadro de funcionários.
Segundo uma auditoria contratada pelo governo do Estado de São Paulo no fim do ano passado, a dívida da Santa Casa de São Paulo supera os R$ 770 milhões. Só os débitos com fornecedores superam R$ 100 milhões.
Em julho de 2014, a instituição chegou a fechar o atendimento de urgência e emergência por pouco mais de um dia. À época, o hospital alegou a falta de recursos para comprar medicamentos e materiais como seringas e agulhas.

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